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Thursday, July 1, 2021

Ederson será titular da Seleção contra o Chile e vê "boa dor de cabeça para Tite" escolher goleiro - globoesporte.com

Em meio ao rodízio de goleiros na seleção brasileira promovido pelo técnico Tite nesta Copa América, Ederson foi o escolhido para ser o titular da meta canarinho nesta sexta-feira, no duelo das quartas de final contra o Chile, às 21h (de Brasília), no estádio Nilton Santos.

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta, Ederson analisou a disputa com Alisson e Weverton e destacou o bom nível do trio.

– O lado bom é que a Seleção está muito bem servida de goleiros. É uma boa dor de cabeça para o Tite. Temos três goleiros de muito alto nível. Qualquer um que jogar, vai dar conta do recado e ter o melhor desempenho para a equipe. O lado ruim é só jogar um. Os três querem jogar, mas é uma decisão do treinador. É uma briga sadia entre nós três, nós damos o máximo nos treinos e só quem tem a ganhar é a seleção brasileira.

Ederson foi titular na segunda rodada da Copa América, contra o Peru. Na primeira, contra a Venezuela, e na quarta, contra o Equador, o escolhido foi Alisson. Weverton, por sua vez, enfrentou a Colômbia, no terceiro jogo do Brasil no torneio.

– Eu acho que dentro da Seleção não tem lugar cativo. Quem está melhor joga. Sempre estão aparecendo bons jogadores, jogadores novos. Você olha para a seleção olímpica e vê que só tem jogadores de qualidade, jogadores que jogam em alto nível. Aqui não tem lugar cativo, quem está melhor vem para a seleção e joga. Temos que desfrutar desses momentos e aproveitar a oportunidade quando o Tite te escolhe – disse Ederson.

Goleiro Ederson, da seleção brasileira, em entrevista coletiva — Foto: Reprodução

Goleiro Ederson, da seleção brasileira, em entrevista coletiva — Foto: Reprodução

Elogiado por sua capacidade de jogar com os pés, o jogador do Manchester City, da Inglaterra, disse estar preparado até mesmo para cobrar pênaltis se for necessário.

– Sabemos que no futebol tudo pode acontecer. Claro que, se o treinador optar por mim, eu vou bater. Mas nós também temos batedores de muita qualidade. No futebol tudo pode acontecer, você vê que a final da Liga Europa foi decidida pelos goleiros, então temos que estar preparados para todas as situações. Se eu tiver entre os cinco, ou se for preciso entre os 11, estarei preparado da mesma maneira.

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Ederson:

Chile e gramado do Nilton Santos

– Sabemos da qualidade do Chile, sabemos o que precisamos fazer. Não vai ser um jogo fácil. É uma equipe muito difícil, com jogadores de muita qualidade. Sabemos também que não vamos encontrar um bom gramado, porque a última vez que jogamos lá não estava em ótimo estado. Mas isso também não é desculpa, porque vai estar igual para os dois. É claro que pode nos prejudicar um pouco, pela forma que jogamos, com posse de bola e com um ou dois toques, mas vai estar igual para os dois. Vai ser um jogo muito duro, que pode ser decidido nos detalhes. A concentração vai ser o mais importante nesse jogo.

Expectativa por conta do rodízio

– Nós temos dado o máximo no treinamento. Sabemos que essa escolha é do treinador, sendo que os três querem jogar. Mas isso não gera uma expectativa tão grande assim, só um pouco, mas nós sabemos que algo que não está definido ainda. No momento em que ele define a equipe do próximo jogo, ele (Tite) chama o goleiro, mas nós sabemos que temos três goleiros de qualidade e que aquele que entrar vai conseguir desempenhar bem.

Papel tático dos goleiros

– Hoje em dia o futebol evoluiu muito. A forma como as equipes iniciam o jogo faz com que necessite dos passes médios e longos. Eu acho que é preciso ter um goleiro que saiba jogar com os pés. Você tem uma construção de jogo importante para causar o desequilíbrio no adversário. Hoje o goleiro tem papel fundamental em times que jogam um bom futebol, que saem jogando, e eu acho que o goleiro tem um papel muito importante na construção.

Weverton, Ederson e Alisson, goleiros da seleção brasileira na Copa América — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Weverton, Ederson e Alisson, goleiros da seleção brasileira na Copa América — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Passe longo na Seleção

– Inclusive, contra o Paraguai teve uma situação com Richarlison, em que (foi feito um lançamento, mas) ele não conseguiu dominar bem. Mas são situações de jogo, quem precisa ter o "feeling" sou eu e meus companheiros. Depende da forma como o adversário vai se posicionar, aí a gente procura os espaços. Muitas vezes esses espaços estão nas costas, e eu tenho uma certa facilidade de dar um passe mais longo, então isso é fundamental para mim e para minha equipe, porque proporciona jogadas perigosas, sendo que muitas delas terminam em gols.

Goleiros da Copa América

– Essa Copa América tem grandes goleiros: Muslera, Alisson, Claudio Bravo, Weverton, Martínez, Armani... acho que a posição de goleiro aqui na América do Sul evoluiu também, você vê muitos bons goleiros. Isso é bom para o futebol sul-americano, que tem uma competição com grandes goleiros.

Preparação psicológica

– Eu preparo da mesma forma para todos os jogos, jogando ou não. Preparo a cabeça para possíveis coisas do jogo, então eu tenho isso na minha cabeça. A preparação do grupo também está sendo muito boa, a gente vem de uma sequência boa, e eu espero que possamos fazer um grande jogo, dando continuidade na competição e também dando continuidade ao crescimento como grupo e individual, porque isso é importante.

Chances como titular

– É um trabalho. Claro que pude fazer uma grande temporada, fui bem com o meu time, tanto individualmente quanto coletivamente. Isso conta muito também, mas na seleção também não tem lugar cativo. Muitas vezes as oportunidades surgem do nada, então você tem que estar preparado. Pude começar jogando como profissional quando estava à espera de uma oportunidade, porque eu não jogava, mas tive uma e acabei agarrando. Acho que a vida do atleta é assim. É preciso aproveitar as oportunidades para poder dar continuidade.

Trio vai pro Catar?

– É difícil responder, porque um ano e meio é muito tempo. Podem aparecer muitos jogadores de qualidade nesse tempo. Você olha para a seleção olímpica e vê jogadores que estão em alto nível, jogadores novos. No futebol brasileiro está sempre aparecendo uma garotada com muito alto nível de futebol. Pode acontecer muita coisa. Vou continuar trabalhando e me dedicando ao máximo para estar na Copa do Mundo, mas eu sei que não depende só de mim, depende do meu desempenho e da escolha do treinador. Tem muita coisa para rolar em um ano e meio.

Reencontro com Bravo

– O Bravo é uma pessoa que eu conversava bastante no dia a dia, um companheiro de posição, um cara que tinha muito contato com ele. Sei que quando cheguei no City ele não estava em uma fase boa, vinha de uma no difícil, com uma fase de adaptação que foi complicada para ele. Eu pude chegar e me adaptar bem, entrando no esquema do time, mas eu acho que vai ser bom reencontra-lo. Ele vinha de um ano em que teve uma lesão muito grave, difícil para ele na fase que ele estava, então eu fiquei feliz pelo retorno dele e pela temporada que ele fez no Betis. Feliz por ver ele jogando novamente na seleção, então eu espero dar um abraço nele no fim do jogo e desejar sucesso no resto da carreira dele.

Único "zerado"

– Isso é muito relativo. Falar que eu fui o único que não sofri gol, porque quando um sofre, todos sofrem. Quando mantém, são todos, porque é um trabalho em conjunto, não individual. O time não depende só de mim, é um conjunto. Eu destaco mais o trabalho coletivo que está sendo feito na Copa América, então eu acho que vale a pena destacar o ótimo trabalho que a equipe vem fazendo e que os goleiros vêm fazendo.

Importância do longo período reunido na Seleção

– Ver alguns jogadores que eu não conhecia ainda pessoalmente, como o Emerson e o Léo Ortiz. Isso é bom. Fazer novas amizades, reforçar laços que eu já tinha anteriormente. É um grupo alegre, que está sempre brincando, estamos sempre descontraindo, um brincando com outro, com brincadeiras sadias. Isso é bom para mim e para o grupo, para o nosso crescimento. A gente leva essa amizade para o campo, o que acaba resultando em bons resultados. É importante manter um grupo feliz e sadio.

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