Fernando Diniz teve uma estreia com sua assinatura no comando da seleção brasileira. Muito além da goleada aplicada sobre a Bolívia para abrir a caminhada nas eliminatórias para a Copa do Mundo, o treinador já deu sinais de seu estilo de jogo dentro de campo. Por isso, o ESPN.com.br separou cinco estatísticas que 'deram o tom' da grande atuação canarinho.
A começar pela estatística mais procurado quando o assunto é o Dinizismo: a posse de bola. O domínio da equipe dentro de campo foi bem demonstrado pela incrível porcentagem de 79%, fato comemorado pelo comandante em coletiva.
"Representa para mim. Todo mundo sabe que eu tenho um apreço muito grande por ficar com a bola. E, mais do que ficar com a bola, é ser criativo, agressivo e criar muita chance de gol. Então hoje foi o cenário ideal de ter uma posse de bola extremamente eficiente. É isso que a gente pretende fazer daqui para a frente. A gente sabe que é um início apenas, vamos tentar melhorar. Tivemos alguns erros, mas os pontos positivos superaram e muito o que tivemos de negativo", disse.
O número de passes completos também impressiona. Com quase cinco vezes mais passes trocados do que o time da Bolívia, a seleção brasileira conseguiu 565 ao longo dos 90 minutos.
A Canarinho também demonstrou muita força para chegar no ataque, tendo 43 ações na área rival contra apenas quatro do time adversário.
A efetividade também foi posta a prova dentro de campo. Foram 21 chutes, sendo 11 chutes certos. Desses, quase metade surtiu efeito, com o placar de 5 a 1 comprovando isso.
Laterais construtores
O Dinizismo também foi visto por meio de alguns dos atletas dentro de campo e suas ações. Além da grande movimentação de todo o time, os pontas se destacaram por sua produção ofensiva.
Raphinha e Rodrygo tiveram, juntos, 19 ações na área rival, quase metade das 43 do time inteiro, além de terem criado seis chances de gol e terem marcado três. Essa forma de atuação dos atacantes pelo lado é uma característica muita clara do Fluminense de Diniz, por exemplo, com Jhon Arias e Keno.
Ainda assim, Diniz destaca que há muito o que se fazer. "Minha avaliação é muito positiva, de tudo que aconteceu, e a expectativa para a frente é a mesma. Time vai crescer, melhorar. Melhorar não quer dizer que vai ganhar sequencialmente de 5, mas o jeito do time jogar é aberto para implementar novas ideias, tirar o melhor de cada um. É uma tendência bastante positiva".
Próximos jogos do Brasil:
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Peru (F) - 12/09, 23h (de Brasília) - Eliminatórias
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Venezuela (C) - 12/10, 21h30 (de Brasília) - Eliminatórias
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Uruguai (F) - 17/10, 21h (de Brasília) - Eliminatórias
Dinizismo na seleção? 5 números que explicam massacre contra a Bolívia - ESPN - ESPN.com.br
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