Um dos assuntos que mais chamaram a atenção no chamado “Jogo das Lendas”, no último domingo (16), evento que faz parte da programação de inauguração da Arena MRV, foi a possibilidade de o novo estádio do Atlético ter um ponto cego, que impede a visão de um dos gols. Torcedores alvinegros reclamaram nas redes sociais sobre o local, no setor Inter Sul, onde alguns foram impedidos de ver parte do gramado, pelo fato de ter outros torcedores. Afinal de contas, tem mesmo um ponto cego? E, mesmo que não tenha, qual a solução? A resposta é uma só: educação dos torcedores.
O estádio foi feito para que cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida possam acompanhar jogos e eventos em todos os setores. Porém, no local destinado para as pessoas com deficiências (PCDs), apenas eles e os acompanhantes podem ficar. Não é um espaço projetado para que os demais torcedores se posicionem em pé, apoiados no guarda-corpo, o que resultou no “ponto cego”. Porém, como fazer para que torcedores que estão acostumados a assistir aos jogos em pé, apoiados no vidro, como no Mineirão, por exemplo, não repitam essa ação na Arena MRV? Em nota, o estádio alvinegro disse que estuda soluções para minimizar a situação, "seja com campanhas de conscientização ou com a atuação da equipe de segurança do estádio".
Responsáveis
A reportagem de O Tempo Sports fez contato com os responsáveis pelo estádio e também com as empresas que projetaram e executaram a construção da nova casa do Galo, como a Farkasvölgyi Arquitetos Associados, empresa que projetou a Arena MRV. Segundo ela, não procede a informação de que existem locais com ‘pontos cegos’ no estádio.
A reportagem fez novo contato com a assessoria da Arena MRV, que reforçou o que havia sido publicado, em nota, na segunda-feira (17). “Em relação às reclamações de torcedores que ficaram com a visibilidade prejudicada no Nível Inter Sul, ressaltamos que o corredor de passagem não é um local projetado para que o torcedor se posicione em pé, apoiado no guarda-corpo. Essa atitude realmente prejudicará o torcedor que estiver nas cadeiras logo atrás", informa a nota.
Acessibilidade
Ainda de acordo com a publicação, "a Arena MRV é totalmente acessível, com 460 espaços para cadeirantes, em todos os níveis, cada um com assento para acompanhante, com conforto, segurança e boa visibilidade. Em todo o nível Inter Sul, há locais destinados e demarcados para esse público. É inadmissível que torcedores ocupem esses espaços, seja para ficar em pé ou estender faixas, prejudicando o direito do PCD de também acompanhar, com conforto, os eventos".
De forma geral, sobre Os torcedores atleticanos pensam em melhorias para os próximos eventos, como no funcionamento dos bares, já que houve reclamações sobre a falta de alimentos, uma maneira de evitar a situação do “ponto cego”, com as pessoas em pé, e se há a chance de melhorar a visibilidade para os cadeirantes.
Qual solução para o 'ponto cego' da Arena MRV? Educação dos torcedores; entenda - O Tempo
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