Pepa mostra incômodo com estádio 'vazio' em América-MG x Cruzeiro - Superesportes

foto: Staff Images / Cruzeiro

Em poucos jogos, treinador do Cruzeiro já coleciona elogios da torcida e de comentaristas

Não resta dúvida: o português Pepa está apaixonado pela torcida do Cruzeiro. Desde que chegou ao clube, o treinador convive com estádios lotados nas partidas do time celeste enquanto mandante. Seja no Independência ou no Mineirão, os torcedores têm feito a festa empurrando a equipe. Neste domingo (14/5), no entanto, o técnico viu as arquibancadas vazias no Horto, no clássico com o América-MG. Menos de 5 mil pessoas compareceram ao estádio com o mando de campo do Coelho.

Em entrevista coletiva após a goleada do Cruzeiro sobre o América-MG, por 4 a 0, Pepa lamentou a situação, uma vez que está acostumado com o calor da torcida celeste. Contudo, mesmo com poucos torcedores no estádio, ele ficou admirado ao perceber a animação dos cruzeirenses que marcaram presença no Horto. 

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"Foi uma pena um clássico estar em um estádio tão 'despido' [vazio]. Agora, dentro do possível, daquilo que liberaram em termos de ingressos, nós pareciamos que estávamos jogando em casa. Ao chegar aqui, estamos habituados a ter tanta gente apoiando, sentindo o calor da torcida. Hoje, parecia um jogo nos tempos da COVID-19. Mas é o que é. Agora, quando entramos ali dentro, foi um apoio tremendo. E estamos agradecidos à torcida mais uma vez", exaltou Pepa.

De volta ao G4 do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos em seis jogos, o Cruzeiro de Pepa coleciona elogios de torcedores e comentaristas esportivos neste início de competição. Além do América-MG, o time já derrotou Grêmio (1 a 0), Bragantino (3 a 0) e Santos (2 a 1). Mesmo em derrotas, a equipe tem apresentado um futebol convincente e aguerrido, como no revés da semana passada contra o Fluminense (2 a 0). 

Colecionando elogios, Pepa não esconde a felicidade com o desempenho do Cruzeiro. Mas está ciente que as críticas podem surgir caso o time caia de produção, ainda que momentaneamente diante de um calendário tão apertado como o brasileiro.

"Vocês sabem tão bem como eu que o futebol é momento. Não fico 'inchado' (com ego inflado) com isso, como também quando tivermos uma fase negativa não vou ficar depressivo quando vaiarem. A nossa vida é essa mesmo. Agora, que fico contente? Fico. Contente, acima de tudo, pelo vestiário, pelos jogadores, pelo que fizeram", ressalta o português. 

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