Emocionante foi o reencontro do Corinthians com seu estádio repleto. Eram quase 40 mil torcedores que vibraram com o gol de Roger Guedes no último lance, após cobrança de escanteio, o 38° cruzamento do time de Sylvinho, que só assim superou o goleiro Keller, em grande jornada.
O Corinthians teve 79% de posse de bola no primeiro tempo pelas estatísticas do Onefootball. Finalizou nove vezes, apenas uma na direção do gol da Chapecoense, que em seu único arremate na etapa inicial por pouco não abriu o placar.
Foi de Mike o chute no canto que o jovem goleiro Matheus Donelli desviou com a ponta da luva. Bola na trave direita e voltando às mãos do substituto de Cássio, suspenso, no finalzinho do primeiro tempo. Era o time de Sylvinho com volume de jogo e sem criar tanto assim.
Com Mosquito no lugar de Gabriel, o time corintiano voltou para o segundo tempo. A Chapecoense seguia fechada, bem organizada em sua retranca. Keiller fez duas ótimas defesas em cabeçadas depois do 19° e do 20° cruzamentos do time paulista. Em seguida, cartão amarelo para o arqueiro por fazer cera e também para seu preparador, que orientou o camisa 1 a tentar ganhar tempo.
Aos poucos a Chapecoense conseguia encaixar contra-ataques, que não eram concretizados por erros no momento da definição. Antes do 30º cruzamento, Jô chutou e Keiller defendeu espetacularmente.
Uma rara jogada de ataque que não resultou de bola alçada. Por sinal, o fato de terem sido 38 retrata um Corinthians que segue sem imaginação e, mesmo com três de seus quatro reforços de peso em 2021, venceu de maneira emocionante, no momento derradeiro, mas não jogou bem. Mais uma vez.
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Mauro Cezar: Corinthians vence Chape com 38 cruzamentos e muito coração - UOL Esporte
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