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O Internacional reviu, contra o Ceará, um problema que lhe acompanha ao longo do Brasileirão 2021: cria poucas chances de gol. O empate em 0 a 0 serviu para, mais uma vez, colocar em xeque antigas peças do grupo que sofrem críticas, mas são defendidas por Diego Aguirre.
O primeiro alvo de cobranças é Patrick. O Pantera Negra foi um dos melhores jogadores do Colorado no vice-campeonato do Brasileiro passado, mas não faz boa temporada. Seja no início do ano, quando as jornadas infelizes eram justificadas pelo posicionamento definido pelo então treinador Miguel Ángel Ramírez, ou agora quando está novamente estabelecida a "normalidade", ele não consegue deslanchar. Por isso, o clima com a torcida passa longe do ideal.
Por outro lado, o escudo está na defesa do comando técnico. Até mesmo quando não é questionado sobre o tema, Aguirre protege o jogador de críticas mais fortes.
"O Patrick foi muito bem, gostei do trabalho dele, ajudou bastante o time. Minha obrigação é sempre fazer com que o time jogue melhor", disse.
Outro alvo definido pelos aficionados é Moisés. Curiosamente, mais um jogador que teve bom rendimento na reta final do último Campeonato Brasileiro, quando sob comando de Abel Braga conseguiu sua melhor sequência no Colorado.
Com vínculo se encerrando, ele é muito cobrado em razão das atuações. Contra o Ceará, bateu um escanteio bizarro, colocando para fora (veja o vídeo), longe da área. Além disso, levou amarelo no primeiro tempo e mostrou destempero ao discutir com o técnico rival.
Mas o cenário foi o mesmo na defesa de Aguirre. Moisés também foi protegido. "Tirei o Moisés porque tinha recebido cartão amarelo. Eu estava gostando do jogo dele, estava fazendo um jogo bom. Mas como ele pegou cartão amarelo, senti que poderia levar o segundo porque eles tinham jogadores rápidos por fora", disse.
Apesar da pressão externa, mudanças não parecem estar em discussão na comissão técnica do Inter. O cenário aponta para manutenção da ideia de jogo e trocas apenas em casos de necessidade. Para o próximo jogo, as voltas de Taison e Cuesta devem ocorrer naturalmente. Mas outras alterações são improváveis.
"Sempre há tempo para buscar variantes. Minha obrigação é procurar isso. Mas é difícil substituir às vezes, pelos jogadores que não estão disponíveis. Quando se tem jogadores de categoria e qualidade faltando", finalizou o técnico.
O Inter se prepara, agora, para dois jogos em casa. No domingo (10), o rival será a Chapecoense, e na próxima semana o América-MG.
Inter revê desafio ofensivo e tem antigas peças em xeque no Brasileirão - UOL
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