O Brasil já garantiu os títulos da Libertadores e da Sul-Americana desta temporada com as finais entre Flamengo x Palmeiras e Bragantino x Athletico, respectivamente. Com isso, o recorde de números de participantes na próxima Libertadores será quebrado. Com as vagas garantidas, o país colocará nove clubes, a maior marca já registada, além de ver o G6 do Campeonato Brasileiro ter a possibilidade de virar G9.
Libertadores: Por que vai ser difícil e muito caro o brasileiro viajar para Montevidéu para a final?
E isso é muito possível. Atualmente, o Brasileirão dá seis vagas diretas à próxima edição da Libertadores — do 1º ao 6º colocado. Isso passou a valer desde 2016, quando a Conmebol anunciou a mudança da regra da competição internacional e concedeu mais vagas para todos os países da América do Sul.
São Marcos pode ter falhado naquela final, mas a imagem do pentacampeão do mundo como um dos maiores ídolos palmeirenses segue intocada entre os torcedores. Depois de encerrar a carreira inteiramente feita no Verdão, ganhou busto, chegou a ser embaixador do clube e hoje é empresário, ainda com fortíssima ligação à equipe. Foto: Instagram/Marcos R S Reis
Multi-campeão pelo clube, o lateral-direito paraguaio Arce disputou a Copa do Mundo de 2002 e se aposentou quatro anos depois. Lenda do futebol de seu país, hoje é técnico do Cerro Porteño, clube pelo qual conquistou dois nacionais. Foto: Divulgação/Cerro Porteño
O lateral-esquerdo Júnior esteve no elenco da seleção brasileira pentacampeã do mundo em 2002 e ainda viria a ganhar Libertadores e Mundial pelo rival São Paulo. Aposentou-se em 2010 e, desde então, tem participado de eventos. Nas horas vagas, se dedica à pescaria, que descreve como o 'segundo esporte favorito' em seu perfil no Instagram. Foto: Instagram/Júnior Souza
Após a passagem pelo Palmeiras, o zagueiro Roque Júnior fez carreira em clubes Europeus, com passagens por Milan e Bayer Leverkusen, além de ter sido pentacampeão mundial em 2002 com a Seleção Brasileira. Voltou ao Palmeiras em 2008 e aposentou-se dois anos depois. Após deixar os gramados, arriscou-se na carreira de técnico por XV de Piracicaba e Ituano, além de ter atuado como diretor de futebol de Ferroviária e Paraná. Foto: Twitter/Roque Júnior
Polêmico e sem papas na língua, Junior Baiano passou — e venceu — por grandes clubes do futebol brasileiro, com Vasco e Flamengo, além de ter sido vice-campeão mundial com a Seleção Brasileira, em 1998. O zagueiro rodou por clubes de menor expressão antes de encerrar a carreira no futebol norte-americano, em 2009. Fora dos gramados, tentou a carreira de técnico por Santa Helena e Itumbiara, sem muito sucesso. Foto: Reprodução/Youtube TV Torcedores
Nome icônico do futebol brasileiro, Cesar Sampaio teve carreira vitoriosa, jogando pelos quatro grandes de São Paulo e disputando Copa do Mundo em 1998. Após a aposentadoria, em 2004, atuou como comentarista, dirigente e empresário. Hoje, é auxiliar técnico da Seleção Brasileira. Foto: Kin Saito/Divulgação/CBF
Volante de força e imposição física revelado pelo Verdão, Galeano teve carreira movimentada e passou por outros 14 clubes, como Botafogo e Juventude, antes de encerrar a carreira, em 2019. Depois de pendurar as chuteiras, foi dirigente do Ituano, coordenador técnico do Palmeiras e auxiliar de Antônio Carlos Zago no Juventude, em 2016. Foto: Arthur Dallegrave / E.C.Juventude
Tetracampeão mundial em 94, Zinho venceu a Libertadores de 1999 em sua segunda passagem pelo Verdão. Rodou por grandes clubes brasileiros até se aposentar em 2007. Fora dos gramados, foi dirigente (Flamengo e Santos), auxiliar técnico de Jorginho (Vasco) e hoje é comentarista de TV. Foto: Twitter/Zinho
Um dos meias mais talentosos dos anos 2000, o multi-vitorioso Alex (esquerda) teve grandes passagens por outros clubes brasileiros, com destaque para o Cruzeiro. Virou lenda no Fenerbache, da Turquia, e aposentou-se no Coritiba, em 2014. Foi comentarista de TV e anunciou, em 2020, que iniciaria a carreira de técnico. Foto: Twitter/Alex de Souza
Contratado como reforço de peso para a disputa do Mundial, o colombiano Asprilla ficou até 2000 no Palmeiras, antes de partir para o Fluminense. Um dos grandes nomes da história da seleção colombiana, disputou as copas de 1994 e 1998, rodou pelo futebol sul-americano e aposentou-se em 2004. Voltou ao futebol brevemente, por clubes de menor expressão, até 2009. Hoje, é empresário e lançou sua própria linha de preservativos. Foto: Twitter/Faustino Asprilla
O "Diabo Loiro" Paulo Nunes foi parte de grandes ataques do futebol brasileiro nos anos 90. Viveu grande fase por Grêmio e Palmeiras no fim daquela década e manteve rivalidade eletrizante com o Corinthians, clube no qual jogaria em 2021, sob protestos da torcida. Depois de aposentado, participou de reality show. Hoje, é comentarista do Grupo Globo. Foto: Reprodução/TV
Artilheiro dos gols importantes pelo Verdão, Oseás foi um dos principais atacantes do futebol brasileiro daquela época. Depois da trajetória de títulos pelo Palmeiras, atuou por clubes como Cruzeiro, Santos e Internacional. Aposentou-se em 2015 e hoje é empresário do ramo imobiliário. Foto: Oséas Silva/Instagram
Reserva de luxo daquela equipe, o experiente atacante Evair deixou o Palmeiras em 2000 como um dos maiores artilheiros do clube. Passou ainda pelo rival São Paulo e por clubes como Goiás e Figueirense, antes de se aposentar em 2013. Atuou como empresário e como técnico de equipes como Vila Nova, Itumbiara e River-PI. Segue muito ligado ao clube e esteve presente na final da Libertadores. Foto: Instagram/Evair Paulino
O 'filho do vento' Euller (esquerda) se transferiu para o Vasco após a decisão. Depois, passou pelo futebol japonês e pelo São Caetano, mas foi em três passagens pelo América-MG, clube que o projetou para o futebol, que Euller reforçou sua idolatria. Já no fim da carreira, foi campeão brasileiro da Série C e da Segundona do Mineiro. Aposentado desde 2011, o ex-atacante é técnico do Safor Club, da sétima divisão da Espanha. Por lá, vem fazendo cursos da Uefa para técnicos. Foto: América-MG/Divulgação
Luiz Felipe Scolari, o Felipão, dispensa maiores apresentações no futebol brasileiro. Após o projeto vencedor entre 1997 e 2000 pelo Verdão, foi pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002. Voltaria ao Palmeiras em 2010 e 2018, vencendo a Copa do Brasil de 2012 e o Brasileirão de 2018. Seu último trabalho foi no Cruzeiro, encerrado ainda este ano. Foto: Igor Sales/Cruzeiro
Mas como o Brasil já garantiu os títulos da Libertadores, onde Flamengo e Palmeiras se enfrentarão no dia 27 de novembro, em Montevídeu, e da Sul-Americana, com final entre Bragantino x Athletico, no dia 20 do mesmo mês, no mesmo local, mais duas vagas serão adicionadas ao país.
Libertadores: Gol do Palmeiras deveria ser anulado por invasão de Deyverson contra o Atlético-MG?
Assim, os nove classificados para a próxima edição serão :
- Campeão da Libertadores
- Campeão da Sul-Americana
- Campeão da Copa do Brasil
- Os seis melhores classificados do Campeonato Brasileiro
Vale destacar que um desses campeões já estiver no G-6, as vagas se abrem para outros clubes podendo ir até ao G-9. Por exemplo: se o campeão da Libertadores estiver entre os seis primeiros do Brasileiro, o sétimo ganha a vaga. Se o da Sul-Americana estiver na mesma situação, vai o oitavo. Se o da Copa do Brasil também estiver, vai o nono.
Renato Gaúcho faz o "V" da vitória em seu carro após o treino do Botafogo Foto: Arquivo O Globo / Agência O Globo - 12/05/1992
O atacante Renato Portaluppi passa por defensor do Santa Cruz, em partida válida pela Copa União de 1987. O placar: Flamengo 3 X 1 Santa Cruz Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo - 22/11/1987
Renato Gaúcho chega sorridente para treino do Flamengo Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo - 28/07/1987
Renato Gaúcho durante treino do Flamengo em 1988 Foto: Otávio Magalhães / Agência O Globo - 03/03/1988
Renato Gaúcho comemora com o goleiro Welerson o título estadual conquistado sobre o Flamengo com o lendário gol de barriga Foto: Arquivo / Agência O Globo - 25/06/1995
Renato Gaúcho entrega camisa do Fluminense para a apresentadora Xuxa Foto: Arquivo O Globo / Agência O Globo - 23/09/1996
Renato Gaúcho domina bola durante partida do Brasileirão de 1997 Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo - 20/09/1997
Renato Gaúcho comandou o Bangu em 1999 Foto: Pércio Campos / Agência O Globo - 03/03/1999
Renato Gaúcho posa com bola antes do treino do Madureira Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo - 26/01/2001
Renato Gaúcho conversa com o jogador Beto durante treino do Flu Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo - 09/09/2002
Renato Gaúcho na praia de Ipanema Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo - 17/03/2003
Romário conversa com Renato durante treino do Vasco Foto: Fernando Maia / Agência O Globo - 14/03/2006
Renato Gaúcho orienta Edmundo, Leandro Amaral e Eduardo Luiz durante treino do Vasco, em São Januário Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo - 26/09/2008
Treino do Fluminense nas Laranjeiras sob o comando do técnico Renato Gaúcho Foto: Jorge William / Agência O Globo - 01/06/2007
Renato Gaúcho teve Valdir Espinosa como auxiliar técnico no Fluminense Foto: Jorge William / Agência O Globo - 04/08/2009
Renato Gaúcho de férias no Rio em 2017 Foto: Marluci Martins / Agência O Globo
Renato Gaúcho jogou o Mundialito de Futevôlei 4x4, em 2013, realizado em Copacabana Foto: Divulgação
Renato Gaúcho jogou o Mundialito de Futevôlei 4x4, em 2013, realizado em Copacabana Foto: Arquivo O Globo - 08/03/2013
Renato Gaúcho visita Arena do Grêmio depois de ser anunciado como técnico do time para a temporada de 2013 Foto: LUCAS UEBEL / Agência O Globo - 25/07/2013
O primeiro título de Renato Gaúcho como técnico do Grêmio foi a Copa do Brasil conquistada sobre o Atlético-MG, em 2016. O tricolor vendeu o time de Minas Gerais por 4 x 2 no placar acumulado. O jogo da final, na casa do adversário, terminou empatado em 1 a 1 Foto: Lucas Uebel / Lucas Uebel/Gremio FBPA
Renato Gaúcho é erguido pelos comandados depois de conquistar a Libertadores de 2017. Na sequência ele foi vice-campeão mundial e campeão da Recopa Foto: EITAN ABRAMOVICH / AFP
Renato carrega troféu da Recopa 2018, conquistada nos pênaltis: 5 x 4, depois de um placar acumulado de 1 x 1, sobre o Independiente, da Argentina Foto: Lucas Uebel / Lucas Uebel/Gremio FBPA
Com uma goleada de 6 a 0 sobre o Avenida, Renato Gaúcho conquistou, em 2019, a Recopa Gaúcha Foto: Max Peixoto / DiaEsportivo
O primeiro título do tri estadual saiu em 2018, depois de conquistar a Recopa Foto: Lucas Uebel / Lucas Uebel/Gremio FBPA
Renato ergue a taça de campeão gaúcho em 2019 Foto: Lucas Uebel / Lucas Uebel/Gremio FBPA
Com medalha no peito e ao lado do troféu, o ex-técnico Renato Gaúcho comemora o tricampeonato gaúcho, conquistado em 2020 Foto: Lucas Uebel / Lucas Uebel/Gremio FBPA
Na história da Libertadores, o Brasil nunca conserguiu colocar nove clubes no torneio internacional pois nunca ganhou a Libertadores e a Sul-Americana de maneira simultânea a partir do momento que o novo regulamento entrou em vigor. O máximo foram oito nas seguintes edições:
- 2021: oito vagas (seis via Brasileirão e duas para os campeões da Libertadores e Copa do Brasil)
- 2020: oito vagas (seis via Brasileirão e duas para os campeões da Libertadores e Copa do Brasil)
- 2019: oito vagas (seis via Brasileirão e duas para os campeões da Sul-Americana e Copa do Brasil)
- 2018: oito vagas (seis via Brasileirão e duas para os campeões da Libertadores e Copa do Brasil)
- 2017: oito vagas (seis via Brasileirão e duas para os campeões da Sul-Americana e Copa do Brasil)
Saiba Mais
Ao Ponto
Como deve ser a nova Lei de Improbidade Administrativa?
Lauro e Gabeira
A solidão de Bolsonaro após mil dias de governo
A Malu tá ON
Nina da Hora: Cenário digital para as eleições precisa mudar já
Jornal da CBN
Luciano Huck é o âncora convidado do Jornal da CBN: 'me sinto privilegiado de estar aqui'
Adblock test (Why?)
Brasileirão pode virar G9 com finais garantidas, e país terá recorde de classificados à Libertadores; entenda - O Globo
Read More
No comments:
Post a Comment