A CBF marcou para 29 de setembro a assembleia geral das federações que terá como objetivo deliberar sobre a punição aplicada pela Comissão de Ética do Futebol Brasileiro a Rogério Caboclo. O dirigente foi afastado da presidência da entidade por 21 meses, após ser denunciado por assédio moral e sexual.
Na decisão que puniu o dirigente, a Câmara de Julgamento ainda levou em conta improbidade administrativa por causa dos gastos com bebida alcoólica para consumo pessoal. O edital de convocação foi publicado hoje (21) pela CBF.
O Código de Ética prevê que toda punição contra dirigente eleito seja objeto de deliberação das federações. Nos bastidores da CBF, a aposta é que a punição a Caboclo será aprovada pelas 27 federações. Os dirigentes estaduais, inclusive, já assinaram uma carta conjunta na qual pediram a Caboclo que renunciasse à presidência da CBF, atualmente ocupada de forma interina por Ednaldo Rodrigues.
Inicialmente, Caboclo tinha sido punido com 15 meses de afastamento da presidência, mas a Câmara de Julgamento da Comissão de Ética aceitou os embargos de declaração da defesa da funcionária que denunciou o cartola e ampliou o período de gancho. Com isso, a sanção o tira da cadeira até março de 2023. O mandato termina em abril do mesmo ano.
Caboclo ainda responde a outro processo na Comissão de Ética, aberto pelo diretor de tecnologia da informação da CBF, Fernando França. A acusação é de assédio moral e de que Caboclo pediu a França que espionasse e-mails e telefones de funcionários e outros dirigentes da entidade.
A assembleia geral das federações chegou a ser marcada para 25 agosto, mas a Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMA) — órgão de justiça privada que resolve os conflitos oriundos das instâncias da CBF -- determinou o cancelamento da reunião, sob alegação de que ela foi convocada antes de haver decisão final sobre o processo de Caboclo.
CBF marca assembleia das federações para deliberar sobre punição a Caboclo - UOL Esporte
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