A seleção brasileira olímpica masculina está na decisão das Olimpíadas de Tóquio. Nesta terça-feira (3), em Kashima, a equipe do técnico André Jardine venceu o México nos pênaltis por 4-1, após 0 a 0 no tempo normal e prorrogação, e mantém vivo o sonho do bicampeonato olímpico.
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O goleiro Santos foi o grande herói nas penalidades, defendendo a primeira cobrança do México, que ainda desperdiçou a cobrança seguinte e só fez uma. Dani Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier fizeram e garantiram a vitória.
Para a partida, o técnico André Jardine precisou fazer uma mudança no time titular. Após não se recuperar a tempo de lesão, o atacante Matheus Cunha deu lugar a Paulinho, ex-Vasco e atualmente no Bayer Leverkusen.
No primeiro tempo, o domínio foi do Brasil, que teve as melhores oportunidades. Uma delas com o capitão Dani Alves, que cobrou falta com bastante perigo, mas o goleiro Guillermo Ochoa fez grande defesa.
O México também chegou com perigo e teve a melhor chance da primeira etapa, aos 45 minutos, com Antuna, que recebeu bola livre na área, finalizou, mas o zagueiro brasileiro Diego Carlos tirou, mandando para escanteio.
Antes, aos 27 minutos, o Brasil chegou a ter um pênalti marcado a seu favor, depois de Esquivel atropelar Douglas Luiz dentro da área, mas após revisão no VAR o árbitro cancelou a marcação.
O segundo tempo foi bem menos movimentado, mas o Brasil manteve a sua superioridade e teve maior posse de bola. A melhor chance foi com Richarlison, aos 36 minutos, que acertou cabeçada na trave.
Com o 0 a 0 persistindo no placar no tempo regulamentar, a partida foi para a prorrogação. No tempo extra, o Brasil ficou com a bola na maior parte do tempo, mas não conseguiu tirar o zero do placar.
Situação do campeonato
A seleção olímpica do Brasil disputará a sua quinta final em Jogos Olímpicos, a terceira consecutiva, já que em 2016 venceu a Alemanha, no Maracanã, e conquistou a medalha de ouro inédita com Neymar e cia.
Até aqui no futebol masculino, o Brasil tem seis medalhas: uma de ouro, três de prata e duas de bronze.
O México, por sua vez, caiu pela segunda vez na história numa semifinal de Olimpíada. Em 1968, na Cidade do México, o país disputou a medalha de bronze, mas perdeu para o Japão e ficou sem medalha.
Foi bem: Santos
O camisa 1 da seleção olímpica pouco trabalhou durante a partida, mas teve atuação decisiva nos pênaltis, pegando a primeira cobrança dos mexicanos, que ainda perderam mais uma cobrança.
Foi mal: Paulinho
O atacante brasileiro, substituto de Matheus Cunha, não teve um bom desempenho no jogo e criou pouco na frente. Na segunda etapa, foi substituído por Gabriel Martinelli.
A prata ficou com o norte-americano Rai Benjamin, com 46.17. E o ouro foi para o norueguês Karsten Warholm, que se tornou a primeira pessoa a bater a casa dos 46, com 45.94
Próximos jogos
Agora o Brasil aguarda pela definição do confronto entre Espanha e Japão, que também acontece nesta terça-feira, para conhecer o seu adversário na briga pela medalha de ouro. A final acontece no sábado (7), em Yokohama, às 8h30.
Já o México, ainda disputará a medalha de bronze com o perdedor da segunda semifinal. A partida acontece na sexta (6), em Saitama, às 8h.
Ficha Técnica
GOLS: a partida não teve gols
MÉXICO: Ochoa; Loroña, César Montes, Vásquez e Jesús Angulo (Mora); Romo, Esquivel (Carlos Rodríguez), Antuna (Lainez), Alexis Vega (Alvarado) e Córdova (Ricardo Angulo); Henry Martín (Aguirre). Técnico: Jaime Lozano.
BRASIL: Santos; Dani Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Antony (Malcom), Bruno Guimarães, Douglas Luiz (Matheus Henrique) e Claudinho (Reinier); Paulinho (Gabriel Martinelli) e Richarlison. Técnico: André Jardine.
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Olimpíadas: Brasil 'dá o troco' no México, vence nos pênaltis, mantém vivo o sonho do bi e aguarda por Espanha ou Japão na final - ESPN.com.br
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