A pergunta a ser feita sobre o estádio Alfredo Jaconi neste domingo é: o gramado tem drenagem? E ao lateral Matheuzinho seria: você não percebeu o campo absolutamente encharcado? Incrível, o jogador já havia feito a jogada arriscada e insistiu nela. Assim se decidiu o cotejo.
Assim, em campo sem condições e com erro crasso do camisa 34, o Juventude construiu sua vitória sobre o Flamengo na Serra Gaúcha. Ok, choveu por dois dias, mas antes e durante a partida havia uma garoa e o gramado não absorvia o aguaceiro. Parecia não haver drenagem.
Não se pode tratar isso como "arma" do Juventude. Afinal, um campo em condições mínimas é algo que todos os participantes do campeonato deveriam ser obrigados a oferecer. Não acontece na prática. Inclusive no Maracanã, só que ali isso prejudica principalmente o próprio Flamengo.
A cancha sem condições igualou a partida, em determinados momentos nem isso. Mais acostumado aquilo, o Juventude sabia como se comportar em meio à piscina verde onde. Prejuízo imenso para o time mais técnico.
Até que, ainda no primeiro tempo, mesmo com Rogério Ceni gritando ali, a poucos metros, para não trocar passes na defesa, Matheuzinho resolveu desobedecer. Matheus Peixoto pegou de primeira, livre, sem marcação, a bola "ajeitada" pela poça d'água: 1 a 0.
No segundo tempo o Flamengo criou chances no abafa, a bola bateu na trave, passou rente, mas não entrou. Pedro e Bruno Henrique por pouco não marcaram, com o time jogando por mais da metade da peleja com três homens de frente, pois Rodrigo Muniz substituiu Michael antes do intervalo.
Prejuízo imenso para o time carioca, que além dos desfalques impostos pela Copa América. Graças à CBF e seu bizarro calendário. E ainda teve que encarar algo que nem todos os rivais (talvez nenhum deles) encarará: um campo sem a menor condição para se jogar futebol.
Resta saber se veremos mais partidas do "torneio de polo aquático" da CBF.
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Matheuzinho erra e Flamengo se afoga no "torneio de polo aquático" da CBF - UOL Esporte
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