Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), o Corinthians foi punido com a perda de um mando de campo com portões fechados pelos cantos homofóbicos entoados por parte da torcida corintiana no clássico entre Corinthians e São Paulo, no dia 14 de maio.
Árbitro paralisa o jogo em razão de gritos homofóbicos vindos da torcida corintiana
A partida foi realizada na Neo Química Arena, com torcida única do time da casa, e terminou empatada em 1 a 1, pelo Campeonato Brasileiro.
O próximo jogo do Corinthians em casa na Série A é no dia 2 de julho, diante do Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do torneio. Ainda cabe recurso.
Trata-se da primeira punição deste tipo desde a implementação do novo Regulamento Geral das Competições da CBF, que neste ano tornou mais severas as punições para casos desta natureza.
Telão da Neo Química Arena mostra mensagem contra gritos homóficos — Foto: Bruno Cassucci
Durante a defesa do Corinthians foram ouvidos tanto Lúcio da Silva Blanco, administrador da Neo Quimica Arena, quanto o gerente de futebol corintiano Alessandro.
Ambos confirmaram que os gritos foram entoados, porém afirmaram que o clube segue toda cartilha com orientações para conscientização torcida.
A punição se encaixa pelo artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência."
Alessandro, gerente de futebol do Corinthians, em depoimento no STJD — Foto: Vinícius Rodeio/ge
Outras decisões
"Corinthians está com 12 em campo por causa do juiz", diz Michel Araújo no intervalo
Lucas Khodor Silvestre, auxiliar técnico e filho de Dorival Junior, foi absolvido pelos xingamentos proferidos durante a partida. A argumentação foi justificada como "um ato de desabafo, sem qualquer intenção de desrespeitar ou agredir a equipe de arbitragem".
Corinthians é punido com um jogo de portões fechados por cantos homofóbicos em clássico - Globo
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