Alessandro Nunes voltou a falar sobre o caso envolvendo Júnior Moraes e a rescisão do jogador com o Corinthians após passagem apagada pelo clube. O diretor de futebol do Timão afirmou que vinha conversando com o atacante para ter um final de contrato em que as duas partes concordassem com o acordado.
Em entrevista ao F90 da ESPN, Alessandro ressaltou que quando falou que Júnior Moraes foi covarde e mentiroso, foi algo que sentiu após as negociações com o atacante não avançarem. O diretor contou que foi até o hospital de madrugada quando o jogador estava internado para conversar com o atleta sobre o futuro no Corinthians.
“A minha declaração, vocês me conhecem, longe de ser duro com algum profissional. Eu posso utilizar várias palavras aqui e serem respeitosas tão fortes quanto aquelas duas que eu tive que colocar, porque eu me senti daquela forma. Eu, como gestor, em um belo dia, às 2h da manhã, recebi uma ligação que o Júnior Moraes tá em um hospital e eu falei para me passar o endereço porque faço questão de ir olhar o que está acontecendo com o atleta para acompanhá-lo nesse momento”, disse Alessandro.
Alessandro confirmou que ficou sabendo do processo de Júnior Moraes contra o Corinthians por meio da imprensa. O dirigente corinthiano afirmou que chegou a enviar o arquivo para o atacante, mas não recebeu resposta até hoje. O diretor disse que conversaria mais tarde com o jogador sobre a rescisão do vínculo.
“Em três ocasiões, depois de apresentar planilhas para ele de tudo aquilo que envolvia os valores para uma rescisão, eu chego no CT e vejo uma matéria no ge.globo (sobre o processo). Eu peguei o processo que meu departamento jurídico recebeu e mandei pelo WhatsApp para ele e não obtive resposta até agora do Júnior, porque provavelmente naquele dia eu iria novamente chamá-lo para uma conversa para saber se seguiríamos para uma rescisão ou não”, contou.
Por fim, Alessandro revelou que sempre deu total apoio para Moraes na sua passagem pelo Corinthians. O diretor disse que o Júnior não estava sendo contra ele, mas contra o clube, já que quer deixar o Timão pela porta dos fundos após ser recebido bem em um momento complicado da sua vida pessoal.
“Então, tudo diferentemente daquilo que eu conversei por horas em três ocasiões, ele estava fazendo o contrário. E não é contrário ao Alessandro, é contrário à instituição. A instituição que abraçou ele quando veio em um momento muito difícil pessoal da vida dele. A instituição que acreditava muito que ele pudesse dentro do campo defendê-la ao nível que essa instituição de mais de 35 milhões de torcedores merece”, finalizou o dirigente.
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