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Em comparação com o time escalado na vitória na estreia por 2 a 1 sobre a Caldense, Coudet sacou Paulo Henrique e Bruno Fuchs para as entradas de Hyoran e Jemerson. Dessa maneira, deslocou o meio-campista Edenilson para a lateral direita.
"Assim, um dia um vai ter chance, outro dia vai ser o outro. Como falei antes, são muitos jogos no ano e necessitamos que todos estejam bem. Creio que a competitividade interna eleva os níveis individuais e é isso o que buscamos", completou.
Críticas
O jogo deste domingo, iniciado às 11h, ficou marcado por um forte calor e pelo gramado ruim em Muriaé. Diante do cenário adverso, o Galo venceu com gols de Paulinho e Hulk. O Tombense marcou com Alex Sandro.
Após a partida, Coudet foi questionado sobre a disputa de estaduais. O argentino não criticou diretamente o Campeonato Mineiro. Preferiu estender as reclamações a dois pontos específicos do futebol brasileiro: a quantidade elevada de jogos e a qualidade ruim dos gramados.
"Você se acostuma, quando vem ao Brasil, que vai participar deste torneio. Sempre o que eu mais gostaria que mudasse seriam as condições, os campos de jogo. Creio que assim poderia haver um futebol melhor", pontuou.
"Hoje, as condições, que obviamente eram para as duas equipes, eram de muitíssimo calor, um campo de jogo muito ruim… Isso prejudica o espetáculo, que é o principal. Agora, eu gosto de jogar partidas contra quem quer que seja", prosseguiu.
"Mas é algo que, da outra vez em que trabalhei no Brasil (pelo Internacional), enfatizei muitas vezes: se tenho que dizer duas coisas que prejudicam que vejo no futebol brasileiro, uma são os campos de jogo e a outra é que os jogadores em certo momento jogam cansados. Não agora, porque acabou de começar (a temporada), mas sim por ter 70 partidas num ano, o que é diferente das outras ligas", disse.
Diante desse cenário, Coudet chegou a admitir que, por vezes, prefere mandar a campo jogador menos habilidosos, mas que lutam e se entregam mais. Afinal, os gramados ruim e a exigência física de uma temporada tão cheia de jogos atrapalham.
"Temos que nos adaptar. O que tentamos é tratar de trabalhar para o que queremos fazer à frente. Seguramente com um campo nestas condições, convém colocar gente mais de luta, de briga, do que gente com pés bons. O que tentamos é tratar de que isso nos sirva para o que vem pela frente", completou.
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