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Thursday, June 30, 2022

Com 3 expulsos, São Paulo goleia Católica no Chile pelas oitavas da Sul-Americana - Gazeta Esportiva

O São Paulo conquistou uma importantíssima vitória nesta quinta-feira, em Santiago, no Chile. Visitando a Universidad Católica no estádio San Carlos de Apoquindo, pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, o time comandado por Rogério Ceni não tomou conhecimento do adversário no primeiro tempo e assegurou a goleada por 4 a 2. Reinaldo, de pênalti, Luciano (2) e Calleri balançaram as redes para o Tricolor. Zampedri e Valencia descontaram para os donos da casa.

As expulsões de Igor Vinícius, Rodrigo Nestor e Calleri no segundo tempo complicaram o São Paulo, que construiu uma ótima vantagem na etapa inicial. Quando tinha dez em campo, o Tricolor até marcou o quarto gol. Mas, com apenas nove e, posteriormente, oito atletas no gramado, os visitantes tiveram de abrir mão de atacar e torcer para a partida acabar logo.

O São Paulo volta a enfrentar a Universidad Católica na próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi. O Tricolor poderá perder por até 1 a 0 que ainda assim avançará às quartas de final da Copa Sul-Americana. Para o time chileno se classificar, será preciso um triunfo por 3 a 0 no tempo regulamentar. 2 a 0 leva a decisão para os pênaltis.


O jogo

O São Paulo mandou no primeiro tempo e não teve dificuldades para abrir o placar. Logo aos 11 minutos de jogo Calleri foi atingido por González, que acertou seu braço na cabeça do atacante tricolor, e o árbitro marcou pênalti. Reinaldo foi para a cobrança e não desperdiçou, colocando os visitantes em vantagem.

Com mais posse de bola, o time comandado por Rogério Ceni ampliou ao aproveitar uma falha grotesca de Isla. Em boa ligação direta feita por Jandrei, o lateral-direito chileno escorregou e acabou sendo desarmado por Calleri, que deu passe açucarado para Luciano chegar batendo de primeira, livre, dentro da área, e fazer 2 a 0.

Acabando com o jejum de dez jogos sem balançar as redes, Luciano ainda fez mais um antes do intervalo. E que golaço! O atacante recebeu de Reinaldo, passou no meio de dois zagueiros com apenas um toque, invadiu a área e tocou na saída do goleiro, deixando o São Paulo ainda mais confortável na partida.

Segundo tempo

A partida bastante tranquila para o São Paulo tomou contornos distintos no segundo tempo. Logo no primeiro minuto a Universidad Católica foi às redez com Zampedri, que recebeu cruzamento rasteiro dentro da pequena área e apenas empurrou para o gol. Como se não bastasse, aos cinco Igor Vinícius fez falta, recebeu seu segundo cartão amarelo e acabou expulso.

Por causa da inferioridade numérica, Rogério Ceni foi obrigado a sacar Luciano para a entrada de Patrick, e foi justamente ele quem iniciou a jogada do quarto gol são-paulino, dando uma linda caneta no marcador e cruzando rasteiro para Igor Gomes, que ajeitou para Calleri chegar batendo de primeira, da entrada da área,  e mandar no ângulo. Outro golaço.

Mas, a partida voltou a ficar tensa para o Tricolor poucos minutos depois. Rodrigo Nestor pisou na perna do adversário e, após análise do VAR, acabou sendo expulso pelo árbitro, deixando o São Paulo com apenas nove jogadores em campo. Com dois homens a mais, a Universidad Católica chegou ao segundo gol com Valencia, que completou de cabeça bom cruzamento de Tapia, animando a torcida no estádio.

E quando os são-paulinos achavam que não haveria mais sustos, Calleri também foi expulso, aos 41 minutos do segundo tempo, deixando o Tricolor com oito atletas em campo. A partir daí foi ataque contra defesa, mas o São Paulo conseguiu se segurar e deixar o campo com a importante vitória por 4 a 2 no Chile.

FICHA TÉCNICA
UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI) 2 X 4 SÃO PAULO

Local: estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile)
Data: 30 de junho de 2022, quinta-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Christian Ferreyra (URU)
Assistentes: Richard Trindad (URU) e Andres Nievas (URU)
VAR: Leodan González (URU)

Gols: Reinaldo, aos 14 do 1ºT, Luciano, aos 27 e aos 28 do 1ºT, Calleri, aos 17 do 2ºT (São Paulo); Zampedri, ao 1 do 2ºT (Universidad Católica)
Cartões amarelos: Igor Vinícius (2), Calleri, André Anderson, Reinaldo, Luciano, Pablo Maia; González, Zampedri (Universidad Católica)
Cartão vermelho: Igor Vinícius, Rodrigo Nestor

UNIVERSIDAD CATÓLICA: Pérez; Isla, Asta-Buruaga, González e Parot; Saavedra (Gutiérrez), Núñez e Aued (Tapia); Cuevas (Orellana), Fuenzalida (Valencia) e Zampedri.
Técnico: Ariel Holán.

SÃO PAULO: Jandrei; Diego Costa, Miranda e Léo; Igor Vinícius, Gabriel Neves (Pablo Maia), Igor Gomes, Rodrigo Nestor e Reinaldo (Luizão); Luciano (Patrick) e Calleri.
Técnico: Rogério Ceni.

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Pedrinho revela que buscou informações com Guga e Arana sobre o Atlético - Superesportes

Pedrinho conheceu a Cidade do Galo e elogiou a estrutura do clube
foto: Atlético/Divulgação

Pedrinho conheceu a Cidade do Galo e elogiou a estrutura do clube


Novo reforço do Atlético, emprestado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, até junho de 2023, o meia-atacante Pedrinho deu as primeiras declarações como jogador do clube alvinegro. Ele exaltou a grandeza do Galo e da apaixonada torcida e disse que recebeu informações importantes de amigos como os laterais Guga e Guilherme Arana. 

Revelado pelo Corinthians, Pedrinho esteve na Cidade do Galo nesta quinta-feira, conheceu a estrutura do clube e aproveitou para fazer exames físicos e cardiológicos. Em entrevista à galotv, o novo reforço atleticano disse que a vinda para BH atendeu o interesse das duas partes. 
"A partir do momento em que o Atlético demonstrou interesse em me contratar eu fiquei muito feliz, pela grandeza do clube, por tudo o que conquistou e pelos jogadores que aqui estão. Então foi uma decisão muito tranquila, pela grandeza do Atlético e por amigos que estão aqui", destacou o meio-campista, que descartou permanecer na Europa, onde tinha proposta de transferência para o Lille, da França.

INFORMAÇÕES DE AMIGOS

Saiba mais

Pedrinho revelou que buscou informações sobre o Atlético com amigos próximos como o lateral-direito Guga, com quem atuou na Seleção Brasileira Sub-23, e o lateral-esquerdo Guilherme Arana, que conhece desde os tempos de Corinthians. O meio-campista admitiu que o aval dos dois companheiros foi outro fator que pesou muito na decisão de acertar com o Galo.  
"A partir do momento em que houve o interesse eu entrei em contato com amigos mais próximos, como Guga, o Arana, que eu joguei com ele também. Eles me passaram as melhores informações possíveis e falaram que eu poderia vir, pois ajudaria muito e que é um clube muito bom, de uma grandeza enorme. Isso pesou muito na minha decisão", ressaltou.

MASSA ATUANTE

Pedrinho, de 24 anos, elogiou a torcida do Galo e não vê a hora de receber o carinho da Massa. "Sei da grande torcida que o Atlético tem, todos falam que é uma torcida que empurra e que apoia muito. Então, a partir do momento em que meu nome foi vinculado ao Atlético eu recebi muitas mensagens para poder vir e isso me motivou ainda mais, pela grandeza do clube e da torcida", reiterou.
Ele considera que pode atuar tanto mais avançado, perto do ataque, como também na articulação das jogadas. E deixou claro que o objetivo é contribuir para dar mais qualidade ao grupo. "Já joguei de ponta, como meia, me vejo muito bem. Caro, respeitando todos os companheiros, sei que aqui é um elenco de muita qualidade, mas vou dar o meu melhor. Sou jogador que gosta de jogar para equipe, dar passe, drible, e ajudar da melhor forma. Tenho certeza que vou agregar muito para o elenco", projetou. 
Pedrinho só estará apto a estrear depois da abertura da janela de transferências, no próximo dia 18 de julho. A situação dele é a mesma de reforços contratados pelo clube como os atacantes Alan Kardec e Pavón, além do zagueiro Jemerson. 
Enquanto aproveita para se adaptar ao novo clube e aos companheiros, o jovem meio-campista já pensa em conquistar o coração da torcida. "Quero dizer para a Massa que estou aqui de corpo e alma para ajudar da melhor forma possível dentro de campo, e fora eu quero sentir o calor da torcida. Com certeza teremos muito sucesso aqui", comentou.


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Fortaleza x Estudiantes ao vivo pela Copa Libertadores 2022; siga transmissão - O POVO

O Fortaleza e Estudiantes-ARG abrem disputa pelas oitavas de final da Libertadores na noite desta quinta-feira, 30, no Castelão, a partir das 21h30min. Por algumas horas, o Tricolor precisa deixar de lado o momento que vive na Série A do Brasileiro e focar apenas no duelo de 180 minutos contra a equipe argentina. Acompanhe a transmissão do jogo com narração da Rádio O POVO CBN.

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Escalações de Fortaleza e Estudiantes

Em breve...

Como chegam Fortaleza e Estudiantes para o jogo

O Fortaleza chega para a partida com desfalques importantes. Tinga e Robson seguem sem condições e Hércules também não deve ter conseguido deixar o departamento médico a tempo. Somente o boletim que o clube divulgará uma hora antes da partida confirmará a situação do volante, bem como se existem jogadores contaminados pela Covid-19.

Em contrapartida, Zé Welison, que não atuou contra o Galo, volta a ser opção e Vovjoda pode até jogar novamente com três volantes se quiser. Na coletiva pré-jogo, o volante Lucas Lima comentou sobre a partida.

A equipe de La Plata tem força máxima e o técnico Ricardo Zielisnki ainda relacionou os últimos reforços contratados, com exceção do atacante Pablo Piatti, que se recupera de cirurgia no joelho. Leonardo Heredia, Benjamín Rollheiser e Mateo Pellegrino, todos jogadores de ataque, são opções.

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América-MG encerra jejum, vence Botafogo e encaminha vaga na Copa do Brasil - UOL Esporte

Classificação e Jogos

Depois de cinco jogos sem marcar nenhum gol, o América-MG fez logo três de uma vez — todos em bola aérea — e ganhou do Botafogo por 3 a 0, na noite de hoje (30), no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O triunfo em casa, na Arena Independência, deixou o Coelho com a classificação encaminhada às quartas.

A seca no ataque fez com que o técnico Vagner Mancini realizasse mudanças na equipe. Uma delas foi Wellington Paulista, que marcou o primeiro, logo aos 5' do primeiro tempo. Outra alteração foi Danilo Avelar atuando pela esquerda. E o lateral anotou o segundo da equipe, aos 34'. Nos dois gols, a assistência foi de Patric, que ficou mais solto pela direita. Já na segunda etapa, Marlon deu números finais ao confronto, aos 13'.

O duelo de volta entre as equipes acontece daqui duas semanas, em 14 de julho, às 21h, no estádio Nilton Santos. Para avançar, o time de General Severiano precisa vencer por, pelo menos quatro gols. Caso vença por três, a decisão da vaga acontecerá nas penalidades. Já o Alviverde avança vencendo, empatando ou até mesmo perdendo por dois de diferença.

Quem foi bem: Patric se consagra

O lateral direito do Coelho teve liberdade para cruzar a bola na área e contou com a boa pontaria de seus companheiros para se destacar. Fez as assistências dos dois primeiros gols e ainda criou outros lances de perigo. Na defesa, pouco foi acionado.

Quem foi mal: Kanu, Carli e Philipe Sampaio

O trio de zaga do Botafogo simplesmente não funcionou na partida. Mesmo todos tendo mais de 1,85 m, pecaram demais na bola aérea. Por baixo, também mostraram lentidão e permitiram que o adversário chegasse em velocidade pelo meio.

Atuação do Botafogo: Matheus Nascimento salva

A formação com três zagueiros não deu sustentação defensiva ao Glorioso e ainda dificultou a produção ofensiva na primeira etapa, mesmo assim Matheus Nascimento, o melhor do time, incomodou a marcação e conseguiu duas finalizações na trave. Gatito, com duas grandes defesas, evitou uma goleada.

Na segunda etapa, Luís Castro desmontou a formação, colocando Saravia na direita e Jeffinho no ataque. O time voltou mais ligado, mas seguiu sofrendo com o estilo do adversário e ficou sem conseguir criar no ataque.

Atuação do América-MG: Mudanças surtem efeito

O Coelho vinha de cinco partidas sem balançar as redes e, por isso, o técnico Vagner Mancini promoveu alterações que surtiram efeito. A entrada de Danilo Avelar como lateral esquerdo deu liberdade para Patric subir ao ataque e ajudar na produção ofensiva.

O primeiro gol saiu justamente em cruzamento de Patric para Wellington Paulista, outra aposta do treinador — desbancando Aloísio, que era o mais cotado para ser titular. O segundo, em novo cruzamento de Patric, foi anotado por Avellar.

Bota começa devagar e Coelho aproveita

O time carioca demorou para acordar na partida e os mandantes aproveitaram o momento melhor para abrir o placar, logo aos 5'. Everaldo evitou a saída de bola e rolou para Patric cruzar na medida para Wellington Paulista testar para baixo e balançar a rede.

Aos 11', o atacante ainda mandou novamente para rede, após cruzamento de Everaldo da direita. Porém, o bandeira marcou impedimento e anulou o tento.

Jogo fica aberto

Depois dos 20', o Fogão acordou e conseguiu equilibrar o embate. Daniel Borges cruzou e Matheus Nascimento se esticou no carrinho para desviar e mandar a bola na trave. Dois minutos depois, aos 22', o centroavante mandou novamente na trave, desta vez batendo com a perna esquerda.

Entre os dois lances, Pedrinho recebeu passe açucarado dentro da área, mas demorou para finalizar e acabou batendo em cima de Gatito.

América amplia

De novo pelo alto, o time da casa chegou ao segundo gol ainda antes do intervalo. Aos 34, Patric cobrou escanteio pela esquerda e Danilo Avelar veio de trás para ganhar impulso e subir mais alto que a marcação, fazendo de cabeça e ampliando o placar.

Aos 42, Juninho lançou para Alê que saiu cara a cara com o Gatito, contudo o defensor esticou o pé e conseguiu evitar o terceiro do Alviverde.

Mais um gol em jogada aérea

O Botafogo voltou do vestiário com mais pressa para buscar diminuir o prejuízo, mas o Alviverde seguiu seu ritmo de jogo e conseguiu marcar o terceiro, aos 13'. com Alê. Marlon, que havia acabado de entrar, levantou para área e o meia mandou de primeira. A bola ainda passou entre as pernas de Gatito antes de entrar.

Antes disso, aos 6', o Coelho já havia perdido uma grande oportunidade de fazer o terceiro, também pelo alto. Patric cobrou escanteio, Wellington Paulista desviou e Lucas Kal, na segunda trave, bateu para fora, mesmo com o gol vazio.

Intensidade cai

Satisfeito com o placar, o América realizou quatro de suas alterações entre os 20 e os 30 minutos, travando o jogo e fazendo o ritmo cair. O Glorioso também mexeu, entretanto Diego Gonçalves, que estava bem, sentiu uma lesão na coxa e precisou sair aos 39', apenas 19 minutos depois de entrar.

Próximos jogos

As duas equipes voltam a atuar pela 15ª rodada do Brasileirão. O Coelho entra em campo no domingo (3), às 18h, quando recebe o Goiás. Na segunda (4), às 20h, o Glorioso visita o Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid.

FICHA TÉCNICA:

AMÉRICA-MG 3 x 0 BOTAFOGO
Competição: Copa do Brasil - jogo de ida das oitavas de final
Data: 30 de junho de 2022, quinta-feira
Horário: 19h (de Brasília)
Local: Arena Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Leirson Peng Martins (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
VAR: Daiane Caroline Muniz dos Santos (SP)
Gols: Wellington Paulista, aos 5'/1ºT (BOT); Danilo Avelar, aos 34'/1ºT (BOT); Alê, aos 13'/2ªT (AME).
Cartões amarelos: Éder, Wellington Paulista (AME); Saravia (BOT)

AMÉRICA-MG: Cavichioli; Patric, Éder, Luan Patrick e Danilo Avelar (Marlon); Lucas Kal, Juninho e Alê (Juninho Valoura); Pedrinho (Matheusinho), Everaldo (Felipe Azevedo), Wellington Paulista (Aloísio). Técnico: Vagner Mancini

BOTAFOGO: Gatito Fernández; Kanu, Carli e Philipe Sampaio (Jeffinho); Daniel Borges (Renzo Saravia), Kayque (Del Piage), Patrick de Paula, Chay e Hugo; Vinícius Lopes (Diego Gonçalves e depois Daniel Cruz) e Matheus Nascimento. Técnico: Luís Castro

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Os bastidores raivosos, rancorosos, da seleção pentacampeã. Felipão e Teixeira não se suportavam. Time se vingou da imprensa - R7

São Paulo, Brasil

Raiva.

Misturada a muito talento.

Esse foi o sentimento que marcou a conquista do pentacampeonato mundial, na Copa do Japão e da Coreia do Sul.

Diante de gerações fracassadas, não é por acaso que hoje seja impossível fugir da saudosa última grande conquista que orgulha o Brasil.

Dia 30 de junho de 2022 faz vinte anos que o futebol deste país foi o melhor do mundo.

Depois de duas décadas e completando a cobertura das últimas sete Copas, ficou mais fácil para que eu pudesse compreender o que vivi, naquela noite silenciosa, em Yokohama.

"O Brasil começou a vencer a Copa na segunda-feira, dia 5 de maio de 2002, quando a seleção brasileira foi convocada. Era uma tarde muito quente no Rio de Janeiro. A CBF ficava no centro da capital, na rua da Alfândega. Quem entrava ou saía tinha de passar pelo meio da população e andar.

"Felipão havia acabado de convocar os 23 jogadores que iriam para o Mundial. Ele estava sendo pressionado pela mídia, principalmente a carioca, a levar Romário. Até pelo presidente Ricardo Teixeira. Aliás, os dois nunca se deram bem.

"O treinador do Brasil fez questão de enfrentar toda a pressão e não convocou Romário. Não pela lendária noitada que ele teria passado com uma das aeromoças que levou a seleção para a derrota contra o Uruguai, em Montevidéu, nas Eliminatórias. Mas porque o técnico se sentiu 'traído' por Romário na Copa América de 2001, na Colômbia. 

"Ele havia pedido a Romário para ir. O atacante disse que teria de fazer uma operação nos olhos. E que não daria tempo para a recuperação. Felipão, que sempre foi rancoroso, ficou possesso ao saber que o jogador se recuperou antes, ainda durante a Copa América, e jogou pelo Vasco. Para piorar a situação, o Brasil foi eliminado por Honduras.

"Na convocação definitiva, não chamou também Djalminha. O talentoso meia deu uma cabeçada no 'seu' treinador do La Coruna, Javier Irueta. Felipão assistiu à cena na casa do ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell. E ficou revoltado, porque já queria levar um grupo que pudesse formar 'uma família'.

"Mas naquela quente segunda-feira, a ausência de Romário dominou o ambiente. Ricardo Teixeira, que soube pouco antes da convocação pública, a decisão de Felipão, pelo coordenador Antônio Lopes, se revoltou.

"A vingança de Teixeira se materializou quando Felipão teve de ir embora da CBF. Fiquei esperando, ao lado de dois repórteres de rádio. E assisti à cena deprimente que deu o tom de ira que dominou a seleção de 2002. 

"Teixeira não disponibilizou nenhum segurança para Felipão sair do prédio. O centro do Rio estava lotado, era um dia normal de trabalho. E a notícia de que Romário não fora chamado revoltou, feriu o orgulho carioca. Quando o técnico saiu na direção do seu carro, ele foi cercado por torcedores. Foi questionado, xingado, humilhado. Cerca de 30, 40 pessoas o acompanharam por dez minutos, que pareceram dez horas. Felipão fingia que não ouvia as ofensas. E foi com essa raiva, querendo mostrar que não precisava de Romário, que juntou 'sua família'.

"Naquela época os veículos de comunicação podiam pagar para que seus jornalistas acompanhassem a seleção no mesmo avião da Varig. Situação que a CBF não permite mais.

"As passagens eram caríssimas, mas valia o investimento. O Jornal da Tarde me colocou no avião que levou os jogadores para a preparação na Espanha, na Malásia. E nos deslocamentos até a Coreia do Sul, o Japão. E depois, no voo da vitória, com a taça.

"A raiva de Felipão infectou seus jogadores, foi a base da 'família Scolari'. Ronaldo e Rivaldo, e outros fundamentais, tinham perdido a Copa do Mundo de 1998. E sabiam que prevalecia o forte e absurdo boato de que a Nike havia mandado o Brasil entregar a partida para a França. Uma loucura, mas um boato em que grande parte da população acreditou, preferindo não acreditar que o time de Zidane era melhor.

"Ronaldo e Rivaldo foram apostas de Felipão. Porque os departamentos médicos da Inter de Milão e do Barcelona insistiam que os dois não poderiam disputar a Copa por problemas nos joelhos. Sem saída, o treinador enfrentou os protocolos médicos e insistiu com os profissionais da medicina da seleção. Exigia os dois na Copa. 

"Ronaldo tinha fortes dores no joelho direito. O cabelo 'Cascão' foi uma maneira de tirar o foco do joelho inchado. Excelente golpe de marketing.

"Ele queria como nunca ganhar aquele Mundial, já que sua estranha convulsão na final da Copa de 1998 era apontada como o pivô da derrota por 3 a 0. Rivaldo seguia com sua sede de provar que era injustiçado pela mídia, apesar do seu talento. Não entendia que o problema era a dificuldade de comunicação e que faltava o carisma de Ronaldo.

"Ao contrário de Tite, dependente do instável Neymar, o único jogador com talento diferenciado, Felipão tinha no seu grupo nada menos do que quatro atletas que se tornariam os melhores do mundo. Ronaldo e Rivaldo já haviam sido. Ronaldinho Gaúcho e Kaká ganhariam depois o troféu.

"Além disso, havia Marcos, em excepcional forma, Cafu, Roberto Carlos. Gilberto Silva e Kleberson nunca mais jogariam tão bem quanto naquele Mundial. Mas Felipão 'ganhou' a Copa do Mundo quando resolveu bancar uma ideia que acalentava, mas sabia que iria chocar. Fazer o Brasil atuar no 3-5-2. Com Lúcio e Roque Júnior acompanhados por Edmílson. Os três cobriam os avanços de Cafu e Roberto Carlos, que atuavam muitas vezes como pontas.

"Felipão pretendia usar Juninho Paulista como titular durante todo o Mundial. Contra a Turquia, na estreia, veio a vitória, mas não deu certo. A mesma coisa diante da China, da Costa Rica. E da Bélgica. Cafu precisava de cobertura na primeira linha defensiva. Ricardinho foi testado e também não funcionou.

"Foi quando o treinador fixou o tímido Kleberson no meio-campo. Justo contra a Inglaterra. O time ideal havia sido encontrado. Veio a Turquia, de novo, na semifinal. E outra vitória, dessa vez mais segura.

"Os treinamentos eram abertos, e era claro que o Brasil teve sorte quando Emerson, volante que seria titular absoluto, e capitão da seleção, se contundiu no último treinamento antes da Copa. Ele foi 'brincar' em um rachão no gol. E deslocou o ombro.

"Com Emerson, o time iria ficar muito menos móvel, ágil, vibrante.

"Outro dado fundamental é que Felipão, ao contrário de Tite e do que ele mesmo faria em 2014, não dava privilégio a jogador algum. Não ficava aceitando dribles desnecessários, exigência de um mesmo atleta cobrar todos os pênaltis, as faltas. Dar liberdade para apenas uma família. Todos tinham as mesmas cobranças. Ronaldo e Rivaldo, mesmo treinando com dores, foram muito cobrados. Mas os reis dos palavrões de Felipão eram os reservas Edílson e Denílson. Ironicamente, por driblarem demais.

"Embora Cafu fosse o capitão, pelo exemplo, pela cobrança, Roque Júnior tinha uma liderança silenciosa e rancorosa com a imprensa.

"Diante da Alemanha, a confiança dos jogadores era imensa. O esquema 3-5-2 estava funcionando muito bem. Rudi Voller tinha uma equipe limitada, que atuava no 4-3-3. A grande estrela era seu arrogante, e ótimo, goleiro Oliver Kahn, que muitos jogadores brasileiros detestavam pela prepotência.

"Quando ele falhou na final, no primeiro gol de Ronaldo, a satisfação dos jogadores foi enorme. Com o segundo gol do atacante, o pentacampeonato estava conquistado.

"Mas viria a hora da vingança contra a imprensa. Usando o seu rancor, como jogadores contaram anos depois, 'em off', Roque Júnior deu a ideia.

E Ronaldinho Gaúcho foi o primeiro a acatar. Seguido por todo o grupo. Os jogadores decidiram, já que foram tão criticados nas Eliminatórias, na Copa América, que dariam 'o troco'.

"Foi a ideia mais estúpida para o legado de cada um. 

"Estávamos nós, jornalistas brasileiros, com gravadores, blocos e câmeras a postos, na porta de saída do vestiário do estádio de Yokohama. Para as entrevistas após a conquista do pentacampeonato mundial. 

"O que aconteceu? 

"Ronaldinho Gaúcho e Roque Júnior foram os primeiros a aparecer, com tamborins, seguidos por todos os outros jogadores. Eles saíram cantando samba, nem olharam para nós. Fingiam que não ouviam nossos pedidos de entrevista. Foi uma situação bizarra, que resumia a raiva com que foi montada a 'família Scolari'.

"Depois de se vingarem da imprensa nacional como um todo, veio o privilégio que a Globo tinha. Graças a Ricardo Teixeira. Fátima Bernardes foi autorizada a ir no ônibus da seleção que levou os jogadores para o avião que os traria ao Brasil. 

"Fátima pegou a taça, fez todas as entrevistas que quis. Depois os jogadores seguiram tocando samba. Ela nega, já até discutimos por isso, mas alguns atletas me juraram que ela, bailarina de formação, acabou sambando no ônibus.

"Nós, jornalistas, que fomos no avião da seleção, tínhamos de voltar no mesmo voo da Varig. E sem o privilégio de batedores da polícia. O combinado era que a imprensa entrasse antes, no fundo do avião. Na classe econômica, com poltronas menores. No meio ficavam os seguranças. Depois, na executiva, os atletas. Na primeira, a Comissão Técnica. E a direção da CBF.

"Eu me atrasei, ditando a matéria de embarque para o Jornal da Tarde. Fui o último a embarcar, quase perco o voo.

"Mas a cena que vi foi inesquecível. E me faz chorar de tristeza por não ter um celular que fotografasse na época.

"Na primeira classe, lógico, estava Ricardo Teixeira. Ele estava com o rosto vermelho, tinha nas mãos um copo de uísque. Estava esticado na confortável poltrona. Sob os seus pés, uma caixa metálica com o emblema da Fifa. O que havia naquela caixa? O troféu da Copa do Mundo que o Brasil havia conquistado. 

"Sim, o mineiro Ricardo Terra Teixeira, que chegou à CBF por ter sido genro do presidente da Fifa João Havelange, tinha sob seus pés o troféu mais cobiçado do futebol mundial.

"Fui para o fundo do avião eufórico, tentei voltar com o fotógrafo do JT, para registrar para a história a cena, mas fomos barrados pelos seguranças. 

"Na parada do avião para reabastecer, Felipão chamou um fotógrafo de uma agência para fazer uma imagem dele, exclusiva. O motivo? Irritação com outra agência que o fotografou com a tradutora japonesa no ônibus da seleção. O treinador achou que havia maldade na divulgação da imagem, como se o fotógrafo quisesse ligá-lo à tradutora.

"Depois da parada, Ricardo Teixeira se cansou de ficar com a taça aos seus pés. E a repassou para os jogadores festejarem. Cantaram, beijavam o cobiçado troféu. Alguns estavam com sua família. Vampeta já era o que mais consumiu álcool, antecipando as cambalhotas que daria em Brasília, diante do assustado presidente Fernando Henrique.

"Entrevistei em Brasília Ivete Sangalo, que havia ficado na parte da frente do avião. E me contou rindo os exageros dos jogadores. O mundo era outro.

A proximidade da imprensa deixava a seleção brasileira muito mais humana. 

"O clima entre Felipão e Ricardo Teixeira seguiu péssimo. Rancor dos dois lados. Os dois mal se olharam ao chegar no Brasil, quando a taça foi levada para Brasília.

"Tanto que o treinador foi o último a receber a premiação pelo penta. O último. Ainda por ter desafiado o presidente e não levado Romário.

"Teixeira acreditava que a Seleção tinha vencido porque o time era excepcional. E avisou que não renovaria com Felipão. Em fevereiro de 2003, Parreira foi anunciado. Enquanto isso, Scolari foi treinar Portugual.

"O rancor, a raiva imperou na seleção de 2002, até o fim.

"Mas sobrava talento em campo.

"Não havia dependência e subserviência a um só jogador.

"Como acontece agora, vinte anos depois, em relação a Neymar..."

Álbum de figurinhas: relembre os titulares do Brasil pentacampeão

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Doutor especialista no tema explica racismo em fala de Piquet sobre Hamilton - Globo

Após a repercussão negativa causada por uma fala racista direcionada a Lewis Hamilton, o ex-F1 Nelson Piquet emitiu uma nota na qual pede desculpas ao heptacampeão, mas relativiza o termo "neguinho", que adotou para mencionar o britânico. Doutor em Direito e autor do livro "Racismo Recreativo", Adilson Moreira detalhou as problemáticas da expressão e da justificativa do três vezes campeão da categoria.

- Termos como "neguinho", "criolo", "negão" são utilizados em uma variedade de situações. Mas expressam estereótipos, representações negativas sobre pessoas negras. Elas reproduzem a ideia de que negros não são atores sociais competentes, são pessoas moralmente degradadas. Esse foi exatamente o sentido utilizado por Nelson Piquet quando fez referência a Lewis Hamilton - explica.

Nelson Piquet utilizou termo racista para falar de Lewis Hamilton em entrevista — Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Nelson Piquet utilizou termo racista para falar de Lewis Hamilton em entrevista — Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Ao comentar sobre a batida do piloto da Mercedes com Max Verstappen - namorado da filha do tricampeão, Kelly - no GP da Inglaterra de 2021, Piquet citou duas vezes a expressão discriminatória. A Fórmula 1 e a Fórmula E, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) e a equipe de Hamilton emitiram notas condenando o caso.

- O "neguinho" meteu o carro e deixou. O Senna não fez isso. O Senna não fez isso. Ele foi, assim, "aqui eu arranco ele de qualquer maneira". O "neguinho" deixou o carro. É porque você não conhece a curva; é uma curva muito de alta, não tem jeito de passar dois carros e não tem jeito de passar do lado. Ele fez de sacanagem - disse o ex-piloto em entrevista.

As rivais Ferrari, McLaren, Alpine e Aston Martin, bem como o colega do heptacampeão George Russell e os pilotos Charles Leclerc, Carlos Sainz, Lando Norris, Daniel Ricciardo e Esteban Ocon também se posicionaram.

"O que eu disse foi mal pensado, e não defendo isso, mas vou esclarecer que o termo usado é aquele que tem sido amplamente e historicamente usado coloquialmente no português brasileiro como sinônimo de 'cara' ou 'pessoa' e nunca teve a intenção de ofender. Peço desculpas de todo o coração a todos que foram afetados, incluindo Lewis, que é um piloto incrível, mas a tradução em algumas mídias que agora circulam nas redes sociais não está correta. A discriminação não tem lugar na F1 ou na sociedade e estou feliz em esclarecer meus pensamentos a esse respeito", declarou Piquet, em nota oficial.
Lewis Hamilton e Max Verstappen bateram na segunda volta do GP da Inglaterra — Foto: AP Photo/Jon Super

Lewis Hamilton e Max Verstappen bateram na segunda volta do GP da Inglaterra — Foto: AP Photo/Jon Super

Moreira explica o racismo como um mecanismo que segrega pessoas negras à margem da sociedade, e reforça que a linguagem é uma das ferramentas usadas para desqualificar um povo moralmente. Hamilton é o único negro do atual grid da F1 e o único com vitórias e títulos na história da categoria que já teve, em 2016 e 2017, o alemão Pascal Wehrlein - hoje na Fórmula E.

- Temos um homem branco que se refere a um colega de profissão de maneira pejorativa, quem muitas pessoas consideram como o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. E esse piloto não é branco, ele é negro. Isso tem uma conotação negativa porque é um homem branco tentando desqualificar moralmente uma pessoa negra, um mecanismo por meio do qual pessoas brancas tentam afirmar a superioridade moral por meio de um termo derrogatório - continua o doutor em Direito.

Lewis Hamilton, da Mercedes, protesta por morte de Breonna Taylor no GP da Toscana, em Mugello — Foto: Dan Istitene/Formula 1 via Getty Images

Lewis Hamilton, da Mercedes, protesta por morte de Breonna Taylor no GP da Toscana, em Mugello — Foto: Dan Istitene/Formula 1 via Getty Images

Recém-nomeado cidadão honorário do Brasil, o heptacampeão da Mercedes repostou um fã que questionou, de forma irônica, "quem é Nelson Piquet?". Depois, pediu por mudanças de mentalidade em português e finalizou as postagens cobrando por ações efetivas contra a discriminação no esporte.

- Quando você reproduz estereótipos negativos sobre mulheres, negros, homossexuais, nordestinos, pessoas pobres, você está legitimando práticas discriminatórias contra esses indivíduos. Nós precisamos, enquanto sociedade, ensinar o respeito desde a infância. Precisamos ensinar conceitos muito básicos para que, dessa forma, as pessoas possam ser criadas dentro de uma cultura democrática - recomenda Moreira.

O próprio episódio no Circuito de Silverstone, no ano passado, fez Hamilton ser alvo de ataques raciais na internet, amplamente repudiados pela F1, FIA, Mercedes e RBR, equipe de Verstappen.

O heptacampeão tem sido uma voz proeminente no combate ao racismo dentro da F1, fundando a instituição Mission 44 e promovendo iniciativas que visam aumentar a diversidade no esporte.

Infos e horários do GP da Inglaterra da F1 — Foto: Infoesporte

Infos e horários do GP da Inglaterra da F1 — Foto: Infoesporte

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Doutor especialista no tema explica racismo em fala de Piquet sobre Hamilton - Globo
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Wednesday, June 29, 2022

Novorizontino vence e encerra série invicta do Vasco na Série B - UOL Esporte

Classificação e Jogos

Coube ao Novorizontino ser o primeiro vilão do Vasco na Série B do Brasileiro. Com grande atuação, o time do interior de São Paulo venceu o Cruz-Maltino por 2 a 0 - com gols de Jhony Douglas e Douglas Baggio - e encerrou a invencibilidade de 14 jogos do adversário carioca na competição. Além disso, impediu que o clube de São Januário chegasse à quinta vitória consecutiva.

No fim de semana, o Vasco tem pela frente o já considerado polêmico jogo contra o Sport, após todo o imbróglio judicial com o Flamengo e o consórcio para conseguir marcá-lo para o Maracanã neste domingo (3). Os 65 mil ingressos foram vendidos em apenas seis horas. Já o Novorizontino encara o Náutico, no Recife, no dia anterior (2).

Nenê é caçado em campo

Principal nome da equipe do Vasco, Nenê foi caçado e recebeu muitas faltas. Os jogadores do Novorizontino fizeram uma espécie de "rodízio" no experiente meia e, em alguns momentos, tentaram intimidá-lo. O camisa 10 foi substituído durante o segundo tempo para a entrada do atacante Erick.

O melhor - Thiago Rodrigues

Xodó da torcida do Vasco, Thiago Rodrigues manteve o nível de atuação e teve mais uma grande noite. O goleiro fez ao menos três importantes defesas, ajudando muito o Cruz-Maltino a não ser de campo com uma desvantagem ainda maior.

O pior - Weverton

Substituindo o lesionado Gabriel Dias, o lateral direito errou tudo o que tentou. Depois, parecendo ciente de sua péssima noite, pareceu procurar se livrar da bola quando a recebia.

Gol do Novorizontino após VAR

O Novorizontino abriu o placar aos 30 minutos do primeiro tempo com Jhony Douglas, após 3min25s de conferência do VAR. O árbitro de vídeo colocou linhas para saber se havia impedimento do jogador, que concluiu para o gol após uma "raspada" de cabeça do companheiro no escanteio.

Entrou ou não entrou?

Pouco tempo antes, o Novorizontino também já havia chegado em jogada de bola aérea e Thiago Rodrigues fez defesa que o VAR precisou analisar se a bola havia entrado totalmente ou não. Pelas imagens, comprovou-se que não foi gol.

Não pode?

Ainda no primeiro tempo, Nenê desfilou todo seu talento com toques de letra e triangulações de primeira, sendo um passe com o rosto virado para o outro lado, mas os jogadores do Novorizontino não gostaram nada disso e tentaram intimidá-lo.

Baggio amplia livre, livre

O Novorizontino ampliou o placar aos 14 minutos do segundo tempo, quando Douglas Baggio recebeu um cruzamento livre, livre, dentro da área. Ele teve tempo de dominar, mirar e aplicar um chutaço pelo alto. Outra falha defensiva vascaína.

Atuação do Novorizontino

O time do interior de São Paulo iniciou a partida neutralizando totalmente o Vasco. Com muita raça e aplicação na marcação, o Tigre não deixou o adversário se criar. Na parte ofensiva, o time foi bastante ofensivo nas jogadas aéreas e laterais.

Atuação do Vasco

O técnico Maurício Sousa resolveu mudar a escalação e a formação tática de um time que vinha de uma série invicta e com quatro vitórias consecutivas, e a escolha não deu certo. A equipe não se encontrou em campo em praticamente nenhum momento e ainda se tornou mais vulnerável, já que, até então, era marcado por ter uma defesa sólida. Antes desta partida, o Vasco só havia sofrido cinco gols na competição.

Torcedor do Novorizontino ganha camisa do Vasco

FICHA TÉCNICA:

NOVORIZONTINO 2 x 0 VASCO
Competição:
Série B do Brasileiro - 15ª rodada
Data e hora: 29 de junho de 2022 (quarta-feira), às 21h30 (de Brasília)
Local: Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP)
Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC)
Auxiliares: Kléber Lúcio Gil (Fifa/SC) e Éder Alexandre (SC)
VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)
Cartões amarelos: Ronaldo e Jhony Douglas (NOV); Quintero, Andrey Santos, Nenê, Maurício Sousa (VAS)
Cartão vermelho: Anderson Conceição (VAS)
Gols: Jhony Douglas, aos 30 minutos do primeiro tempo (NOV); Douglas Baggio, aos 14 minutos do segundo tempo (NOV)

NOVORIZONTINO: Lucas Frigeri; Danielzinho, Walber, Rodolfo Filemon e Paulinho; Jhony Douglas (Léo Baiano), Gustavo Bochecha (Willean Lepo) e Diego Torres; Ronald (Cléo Silva), Ronaldo (Quirino) e Douglas Baggio. Técnico: Rafael Guanaes.

VASCO: Thiago Rodrigues; Weverton (Danilo Boza), Anderson Conceição, Quintero e Edimar; Yuri Lara (Juninho), Andrey Santos e Nenê (Erick); Palácios, Gabriel Pec (Raniel) e Figueiredo. Técnico: Maurício Souza.

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Monday, June 27, 2022

Por que não houve acordo entre Flamengo e Vasco na Justiça por Maracanã - UOL Esporte

Flamengo e Vasco não chegaram a um acordo sobre a disputa relacionado ao uso do Maracanã em encontro no Tribunal de Justiça. Os dois clubes tiveram propostas bem divergentes para conciliar o imbróglio pelo uso do estádio. Assim, a decisão coube ao juiz de primeira instância que deu razão ao clube cruzmaltino.

A disputa entre as partes começou quando a agremiação vascaína pediu a cessão do estádio nesta data, mas o Flamengo rejeitou alegando danos ao gramado. A argumentação do Vasco é que tem de ter o mesmo direito de Flamengo e Fluminense, gestores do estádio, de utilizar o espaço. Mas o clube da Gávea entende que haveria danos ao gramado por conta do uso contínuo.

O governo do Estado do Rio está do lado do Vasco, alegando que o Flamengo tem que ceder o estádio.

Houve uma audiência para tentar conciliar as partes. Flamengo apresentou um documento da Conmebol em que exige "excelente qualidade" de gramado com "padrão internacional" para as partidas da Libertadores, o que inclui o jogo do dia 6 de julho, diante do Tolima. Com isso, o Flamengo argumenta que, como haverá uma partida no dia 2, o jogo do Vasco no dia 3 prejudicaria o campo. O juiz Alessandro Oliveira Felix não aceitou essa argumentação e pediu uma proposta dos dois lados.

O Vasco queria que o jogo com o Sport fosse garantido e fossem combinados outras cinco partidas em cronograma pre-estabelecido. O Flamengo não aceitou e ofereceu duas datas para o Vasco jogar no estádio. Mas a diretoria cruzmaltina rejeitou a proposta.

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Sunday, June 26, 2022

Ceni fica pistola com gol perdido por Calleri e arremessa agasalho no banco - UOL Esporte

Classificação e Jogos

No empate diante do Juventude, os jogadores do São Paulo até tocaram no Calleri. Mas o argentino não estava inspirado e inclusive perdeu uma boa chance de fazer com que o Tricolor não tropeçasse pela terceira vez consecutiva no Brasileirão. E ver o principal artilheiro perder um gol nos minutos finais da partida no Morumbi fez com que o técnico Rogério Ceni ficasse pistola e sobrou até para o agasalho do clube.

O jogo diante do Juventude teve cinco minutos de acréscimos no segundo tempo. Aos 48, o São Paulo teve escanteio e após a bola levantada na área e um desvio no meio do caminho, a bola foi de encontro com Calleri, que antecipou a zaga adversária e testou. Porém a redonda subiu e fez o argentino lamentar a oportunidade.

No banco, Ceni também lamentou e gastou sua raiva no agasalho do São Paulo. O técnico arremessou a vestimenta no banco de reservas enquanto ao fundo os jogadores reservas colocavam as mãos na cabeça. Assista ao lance e ao ato do ídolo abaixo:

Cabe destacar que o zagueiro Miranda também perdeu um gol, este mais claro. Ele recebeu na pequena área e chutou errado para a sorte do Juventude. Assista:

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Saturday, June 25, 2022

Antes da Sul-Americana, Inter goleia o Coritiba e sobe para terceiro no Brasileirão - GZH

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  1. Antes da Sul-Americana, Inter goleia o Coritiba e sobe para terceiro no Brasileirão  GZH
  2. Inter se recupera, vence fácil o Coritiba e dorme em terceiro no Brasileiro  UOL Esporte
  3. Internacional x Coritiba - Ao vivo - Brasileiro Série A - Minuto a Minuto Terra  Terra
  4. Atuações do Inter: Pedro Henrique brilha em vitória que tem destaque de Taison e Edenilson  Globo.com
  5. Daniel mudou o destino da partida entre Inter e Coritiba  Portal do Colorado
  6. Ver cobertura completa no Google Notícias

Antes da Sul-Americana, Inter goleia o Coritiba e sobe para terceiro no Brasileirão - GZH
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Atlético recebe Fortaleza e tenta seguir entre os primeiros do Brasileirão - Superesportes

Turco Mohamed está aliviado após duas vitórias seguidas pelo Atlético
foto: Pedro Souza/Atlético

Turco Mohamed está aliviado após duas vitórias seguidas pelo Atlético

O astral está mudado na Cidade do Galo. Depois de uma sequência de quatro jogos sem vitória e ameaça de demissão do técnico Turco Mohamed, o clima no Atlético voltou ao normal após duas vitórias sobre o rival Flamengo, ambas no Mineirão. Neste sábado, a partir das 21h, o Alvinegro recebe o Fortaleza no Gigante da Pampulha e busca mais um triunfo pelo Campeonato Brasileiro.
O dois triunfos sobre o Rubro-Negro foram por Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Na Série A, o Galo ocupa a quinta posição e tenta assumir o terceiro lugar (precisa torcer para o Athletico-PR não vencer o Bragantino, em casa). Os dois times têm 21 pontos, sete a menos que o líder Palmeiras.
Já o Fortaleza não fez bom começo de Campeonato Brasileiro, mas deu a volta por cima após bater o América na última rodada e deixou a lanterna. O Leão do Pici tenta, nesta noite, dar mais um passo para deixar a zona de rebaixamento.
O técnico Turco Mohamed espera dificuldades para o Atlético nesta noite. O treinador citou que o confronto contra o Fortaleza será de alta intensidade no Gigante da Pampulha.
"Nós esperamos um jogo difícil. Vamos ter que utilizar a máxima intensidade, máxima energia, para ganhar esse jogo. É um time que vem com a confiança em alta, ganhou o clássico pela Copa do Brasil, ganhou pelo Brasileirão. Vai ser um jogo de alta competitividade. Temos que estar com toda a energia para ganhar do Fortaleza. Vai ser um jogo muito difícil", disse o treinador argentino, mais aliviado após dois bons resultados pelo Galo.

Atlético

O Atlético terá mudanças para o jogo contra o Fortaleza. Na defesa, uma troca é certa: Guga substituirá Mariano na lateral direita. O experiente defensor do Atlético está suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Flamengo pelo Brasileirão e perdeu a mãe na última quarta-feira (22), durante novo jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil.
Outras mudanças na defesa podem ocorrer se Turco Mohamed optar por preservar jogadores para a partida contra o Emelec, na próxima terça-feira, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O treinador argentino deve aguardar resposta do departamento de fisiologia para saber se terá que substituir algum atleta por desgaste físico.
No meio-campo, Otávio deve seguir como titular, já que Jair, em recuperação de cirurgia na mão esquerda, não deve ser liberado. Com Nacho Fernández suspenso, os jovens Rubens e Calebe são os principais postulantes à terceira vaga no setor intermediário do campo.
Por fim, o ataque também terá mudanças. Isso porque o atacante Keno voltou a sentir dores no músculo posterior da coxa direita, na vitória sobre o Flamengo na quarta-feira, e dificilmente será utilizado. O astro Hulk, com inflamação na sola do pé direito, também pode ser preservado pensando na Libertadores.

Fortaleza

Assim como o Galo, o Tricolor do Pici também passará por mudanças para o confronto deste sábado. O técnico argentino Juan Pablo Vojvoda não contará com o atacante Robson, que nem mesmo viajou para Belo Horizonte. O jogador teve estiramento no ligamento do joelho esquerdo, no clássico contra o Ceará, na última quarta-feira, e ficará longe dos gramados por tempo indeterminado.
Outro atleta que será desfalque para a partida é o volante Zé Welison, que, por questões contratuais ligadas ao Atlético, não poderá entrar em campo. Também indisponíveis para o duelo, o meio-campista Hércules e o lateral-direito Tinga seguem no departamento médico.
Em contrapartida aos desfalques, o Fortaleza terá o retorno do meia-armador Lucas Crispim, afastado por questões disciplinares. Além dele, o volante Matheus Jussa, que sentiu desconforto muscular no Clássico-Rei, foi relacionado para a partida.

ATLÉTICO X FORTALEZA

Atlético

Everson; Guga, Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Otávio e Rubens (Calebe); Vargas (Sávio), Ademir e Hulk (Sasha)
Técnico: Turco Mohamed

Fortaleza

Marcelo Boeck; Ceballos, Marcelo Benevenuto, Titi; Pikachu, Felipe, Ronald, Lucas Lima, Juninho Capixaba (Lucas Crispim); Moisés e Romero
Técnico: Juan Pablo Vojvoda
Motivo: 14ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão
Data e horário: sábado, 25 de junho, às 21h
Árbitro: Jean Pierre Goncalves Lima (RS)
Assistentes: Leirson Peng Martins (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
VAR: Daniel Nobre Bins (RS)

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Friday, June 24, 2022

Vasco vence Operário com festa da torcida e encosta no líder Cruzeiro - UOL Esporte

Classificação e Jogos

Apoiado por quase 22 mil torcedores em grande festa em São Januário, o Vasco venceu o Operário por 3 a 0, na noite de hoje (24), em duelo válido pela 14º rodada da Série B do Brasileiro. Quintero, Nenê e Palacios foram os autores dos gols da vitória vascaína, todos marcados na reta final da partida. O jogo foi marcado por ações contra a homofobia promovidas pelo Vasco e seus torcedores.

Com o resultado, o Vasco se mantém na segunda colocação e encosta no líder Cruzeiro. O Cruz-Maltino chegou aos 30 pontos, um a menos que os mineiros, que só fará o seu jogo pela rodada em 5 de julho, já que a partida contra o Ituano foi adiada. O Operário está na 11ª colocação, com 16 pontos, mas também pode cair posições até o término da rodada.

Na próxima rodada da Série B, o Vasco visita o Novorizontino, quarta (29), às 21h30. O Operário, por sua vez, volta a campo na segunda (27), às 20h, quando recebe a Chapecoense.

Ações contra a homofobia

Torcida do Vasco se manifesta contra a homofobia antes de jogo contra Operário - Thiago Ribeiro/AGIF - Thiago Ribeiro/AGIF

Torcida do Vasco se manifesta contra a homofobia antes de jogo contra Operário

Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Depois de torcidas organizadas do Vasco assinarem um Código de Conduta contra a homofobia e transfobia, São Januário foi tomado por ações em homenagem ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, comemorado na terça (28). Foram várias as manifestações de apoio à causa.

Os atletas entraram em campo com fumaças nas cores do arco-íris, a torcida preparou faixas e o estádio contou com as bandeirinhas também nas cores do arco-íris e com uma faixa com os dizeres "Respeito, igualdade e diversidade". Dia histórico proporcionado pelo Vasco e seus torcedores.

"Importante demais. O Vasco sempre foi um clube que brigou por todas as causas, seja homofobia, racismo... Temos que aplaudir a ação e apoiar a causa", disse o volante Yuri Lara, ao Premiere, no intervalo da partida.

Quem foi bem: Quintero e Nenê

O zagueiro foi o autor do gol que abriu o caminho da vitória do Vasco. Ele aproveitou cruzamento de Nenê e cabeceou para as redes, explodindo a torcida vascaína em São Januário. O meia, além de ter dado a assistência, converteu um pênalti para ampliar a vantagem.

Quem foi mal: Getúlio

O centroavante teve dificuldades para se livrar da marcação e atrapalhou jogadas ofensivas do Vasco. Foi pouco acionado e não apareceu para o jogo, sendo substituído no início do segundo tempo.

Cronologia do jogo

Se nas arquibancadas a torcida do Vasco transformou o ambiente de São Januário em um caldeirão, em campo o que se mostrou no primeiro tempo foi um jogo morno, truncado e com poucas chances de gol. O Operário encaixou a marcação e conseguiu ser ligeiramente superior aos donos da casa, com as oportunidades mais claras. No geral, porém, o equilíbrio tomou conta da etapa inicial, e o zero não saiu do placar.

O segundo tempo voltou mais movimentado, e o Operário quase abriu o placar: Giovanni Pavani finalizou de primeira e parou no travessão na chance mais perigosa da partida até então. O Vasco cresceu e se lançou ao ataque na reta final, conseguiu abrir o placar com Quintero, de cabeça, aos 34 minutos, ampliou com Nenê, de pênalti (marcado após checagem no VAR), aos 44, e fechou a conta com Palacios, em bela cobrança de falta, aos 50. 3 a 0 para o Cruz-Maltino.

O jogo do Vasco

Maurício Souza manteve a base de sua estreia no Vasco, trocando só o lesionado Gabriel Dias por Weverton na lateral direita. No primeiro tempo, a equipe teve dificuldades para ser objetiva e não teve poderio ofensivo, custando a dar trabalho para a defesa do Operário. Além disso, sofreu sustos e poderia ter sido castigada pelos adversários. A atuação seguiu sem ser brilhante na etapa final, mas o time foi empurrado pela torcida e conseguiu construir a vitória.

O jogo do Operário

O time de Claudinei Oliveira não se intimidou com a festa da torcida vascaína e conseguiu neutralizar os donos da casa com uma marcação firme. Se aproveitou de bolas paradas e contra-ataques para criar as melhores oportunidades, mas não segurou a pressão dos mandantes na reta final e sofreu dois gols.

Maurício Souza estreia em São Januário

O novo técnico comandou o Vasco pelo segundo jogo, mas o primeiro como mandante e com o apoio incansável da torcida.

Torcida lota São Januário e faz festa

Os vascaínos presentes fizeram linda festa e não pararam de cantar em São Januário. Em meio ao imbróglio sobre mandar jogos no Maracanã, a torcida do Vasco esgotou os ingressos para o duelo desta noite e colocou quase 22 mil nas arquibancadas.

Choque feio

Na reta final do primeiro tempo, Anderson Conceição e Thales disputaram uma bola no alto e se chocaram ao fazer o movimento do cabeceio. Ambos tiveram cortes e sangraram bastante, mas foram prontamente atendidos pela equipe médica e tiveram de colocar a touca de natação, tradicionalmente utilizada em ocasiões como essa.

FICHA TÉCNICA:

VASCO 3 x 0 OPERÁRIO
Competição:
Série B do Brasileiro - 14ª rodada
Data e hora: 24 de junho (sexta-feira), às 19h (de Brasília)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Público: 21.739 presentes/20.269 pagantes
Renda: R$ 579.022,00
Árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araújo (SP)
Auxiliares: Evandro de Melo Lima (SP) e Luiz Alberto Andrini Nogueira (SP)
VAR: Vinicius Furlan (SP)
Cartões amarelos: Yuri Lara (VAS); Thales, William Machado (OPE)
Gols: Quintero (VAS), aos 34'/2ºT (1-0), Nenê (VAS), aos 44'/2ºT (2-0) e Palacios (VAS), aos 50'/2ºT

VASCO: Thiago Rodrigues; Weverton, Quintero, Anderson Conceição e Edimar; Yuri Lara (Juninho), Andrey Santos e Nenê (Matheus Barbosa); Gabriel Pec (Raniel), Figueiredo e Getúlio (Palacios). Técnico: Maurício Souza

OPERÁRIO: Simão; Thales (Ronald), Reniê e William Machado (Júnior Brandão); Arnaldo, Ricardinho, Tomas Bastos (Reina) e Fabiano; Giovanni Pavani (Giovani albuquerque), Paulo Sérgio e Silvinho (Felipe Saraiva). Técnico: Claudinei Oliveira

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Thursday, June 23, 2022

São Paulo quebra invencibilidade do Palmeiras na redenção de Ceni - UOL Esporte

O São Paulo saiu na frente no jogo de ida das oitavas de final e bateu o Palmeiras por 1 x 0 nesta quinta-feira (23), no Morumbi. O resultado serviu para quebrar a invencibilidade de 19 jogos do Palmeiras na temporada e foi troco do São Paulo pela derrota, de virada, na última segunda-feira (20), pelo Brasileirão, quando o tricolor vencia por 1 x 0 até os 45 minutos do 1º tempo.

No último clássico, o técnico Rogério Ceni foi duramente criticado pelos torcedores por conta das substituições ruins, que fizeram o time cair de rendimento no segundo tempo e levar a virada nos acréscimos. Nesta quinta, porém, o treinador deu a volta por cima e conseguiu uma grande vitória e colocando em campo o mesmo time que começou a partida na segunda-feira.

Como no último jogo, o São Paulo começou pressionando o Palmeiras, sufocou o rival, saiu na frente (coincidentemente novamente com Patrick) e foi amplamente superior no primeiro tempo. Segundo as estatísticas do SofaScore, o Tricolor deu 7 finalizações contra apenas uma do Palmeiras, num cabeceio sem direção de Gustavo Gómez nos minutos finais.

O volante Gabriel Neves, outra vez, foi um dos destaques do São Paulo ao parar Gustavo Scarpa, o principal jogador de criação do Palmeiras. No geral, a postura do São Paulo foi bem diferente na segunda etapa. E Ceni só foi mexer no time no final do jogo, aos 38 minutos, quando Arboleda se machucou e foi substituído por Miranda, e Pablo Maia entrou no lugar do cansado Patrick. Aos 41, foi a vez de Wellington entrar no lugar de Reinaldo, também exausto.

Um dos times que mais perde pontos no segundo tempo, desta vez o São Paulo conseguiu jogar bem na segunda etapa, sem passar sufoco — Jandrei não fez uma defesa. No geral, foram 13 finalizações do São Paulo (4 certas), contra apenas 5 do Palmeiras (nenhum em direção ao gol). No lance mais perigoso do Palmeiras, Gustavo Gómez acertou o travessão num cruzamento despretensioso. Scarpa bateu para fora com perigo também nos acréscimos.

Diante de quase 40 mil torcedores, o São Paulo conseguiu uma ótima vitória, que acaba sendo uma boa notícia para o futebol brasileiro, diante de um time que parecia imbatível. O Tricolor está vivo na Copa do Brasil e pode voltar a sonhar com uma recuperação no Brasileirão.

A vitória também recoloca o São Paulo em vantagem na história do Choque-Rei. Agora são 114 vitórias contra 113 do Palmeiras.

Histórico do clássico São Paulo x Palmeiras:
337 jogos
114 vitórias do São Paulo
110 empates
113 vitórias do Palmeiras
438 gols do São Paulo
442 gols do Palmeiras

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CSA x Grêmio AO VIVO (1-0) - VAVEL.com

22:07há um minuto

Nas mãos do goleiro

33' Gabriel cruza da direita e Gabriel Grando fica com a bola.

22:06há 2 minutos

Corte defensivo

32' Nicolas avança com liberdade pela esquerda e cruza. Wellington faz o corte na hora certa para impedir que a bola chegue em Diego Souza. Empate do Grêmio estava a caminho.

22:06há 3 minutos

Ê, Marco Túlio

30' Marco Túlio avança pelo lado direito, aplica meia-lua em Pedro Geromel, mas se atrapalha todo na hora do chute.

22:04há 4 minutos

Bloqueio

28' Osvaldo conduz a bola pela esquerda e cruza. Rodrigo Rodrigues domina e chuta em cima de Pedro Geromel.

21:58há 10 minutos

Muro humano

25' Diego Souza cobra falta frontal na meia-lua e a defesa bloqueia.

21:58há 11 minutos

Substituição no CSA

25' Sai Lourenço e entra Marco Túlio.

21:56há 12 minutos

Sentiu

23' Lourenço, meia do CSA. Sente dores nas costas e recebe atendimento médico.

21:56há 12 minutos

Marcelo Carné de novo

22' Rodrigo Ferreira cruza da direita, Diego Souza cabeceia na área e Marcelo Carné se estica para fazer nova defesa providencial.

21:55há 13 minutos

Fora

21' Gabriel faz passe preciso para Rodrigo Rodrigues no lado esquerdo da área. Centroavante domina e arrisca, mas erra o alvo.

21:55há 14 minutos

UUUUUUUUUUUUUUHHHHHHHHHHHHHH

16' Lourenço avança com velocidade pelo lado direito totalmente livre e cruza. A defesa faz o corte parcial e Osvaldo chuta forte e rasteiro da entrada da área. Gabriel Grando se estica todo e evita o segundo azulino.

21:52há 16 minutos

Marcelo Carné evita o empate

13' Giva Santos falha na entrada da área, Lucas Silva domina e finaliza. Marcelo Carné sai da meta e se agiganta. Providencial defesa.

21:52há 17 minutos

Gol do CSA

12' Em cobrança ensaiada de escanteio, Lourenço recebe de Diego Renan na direita e cruza. Geovane sobe entre a defesa do Grêmio e cabeceia firme para abrir o placar.

21:51há 18 minutos

Grando, meu filho, o que é isso?

11' Pedro Geromel recua para Gabriel Grando. Osvaldo chega e quase rouba a bola do goleiro gremista. A bola foi por cima do gol e não entra por muito pouco.

21:50há 19 minutos

Faltou força

8' Lourenço passa pela marcação e arrisca, mas chuta fraco.

21:40há 29 minutos

Primeira finalização do jogo

3' Lucas Marques recebe de Gabriel na direita e cruza rasteiro. Lourenço domina, gira e a defesa do Grêmio faz o corte. Gabriel abre na esquerda com Diego Renan e lateral bate de primeira por cima do gol.

21:32há 36 minutos

Início

Começa o jogo no Trapichão!

21:32há 37 minutos

Tudo pronto

A bola vai rolar em instantes.

21:27há 42 minutos

Uniformes

21:22há uma hora

Entrada

Arbitragem e jogadores das duas equipes no gramado.

21:17há uma hora

Aquecimento

Jogadores das duas equipes finalizam último trabalho de preparação física. A bola vai rolar dentro de 15 minutos.

21:12há uma hora

Arbitragem de vídeo

21:07há uma hora

Arbitragem de campo

21:02há uma hora

Reservas do Grêmio

20:57há uma hora

Reservas do CSA

20:52há uma hora

Escalação do Grêmio

20:47há uma hora

Escalação do CSA

20:42há uma hora

Times definidos

20:37há 2 horas

Como e onde assistir ao jogo CSA x Grêmio ao vivo

Além do tempo real aqui na VAVEL Brasil, a partida entre CSA x Grêmio ao vivo terá transmissão pelo canal Premiere.

20:32há 2 horas

Quando é o jogo CSA x Grêmio e como acompanhar AO VIVO

20:27há 2 horas

ARBITRAGEM

20:22há 2 horas

DESFALQUES GRÊMIO

Os desfalques são: Brenno, Kannemann, Léo Gomes, Edilson, Elkeson (lesões musculares), Villasanti e Rodrigues (sintomas gripais), Thiago Santos (pancada no joelho), Benítez (lesão no joelho), Ferreira (hérnia inguinal).

20:17há 2 horas

PROVÁVEL GRÊMIO

Roger Machado pode ir a campo assim: Gabriel Grando; Natã, Geromel e Bruno Alves; Rodrigo Ferreira, Lucas Silva, Bitello e Nicolas (Diogo Barbosa); Janderson, Biel e Diego Souza.

20:12há 2 horas

DESFALQUES CSA

Os desfalques são: Didira (suspenso), Clayton (joelho), Cedric (joelho), Ernandes (joelho) e Gabriel Tonini (pubalgia).

20:07há 2 horas

PROVÁVEL CSA

Alberto Valentim deve ir a campo com: Marcelo Carné; Lucas Marques, Wellington, Lucão e Diego Renan; Geovane, Giva, Lourenço e Gabriel; Osvaldo e Rodrigo Rodrigues.

20:02há 2 horas

ESTÁDIO REI PELÉ

O Estádio Rei Pelé é o estádio localizado em Alagoas que é utilizado pelo CRB e pelo CSA. O local foi construído em 1970 e a capacidade máxima é de 19.105 espectadores.

19:57há 2 horas

RETROSPECTO

19:52há 2 horas

ÚLTIMO CONFRONTO ENTRE AS EQUIPES

A última vez que as equipes se enfrentaram foi na Série A do Brasileirão. O Grêmio venceu a última partida por 2 a 1, em 2019.

19:47há 2 horas

ÚLTIMO JOGO DO GRÊMIO

O último jogo do Grêmio na competição foi contra o Sampaio Côrrea, pela 13ª rodada do Brasileirão Série B, na Arena do Grêmio, que terminou 2 a o para o Tricolor Gaúcho.

19:42há 2 horas

GRÊMIO

O Grêmio está na 4ª colocação, com 21 pontos. A ideia do Tricolor Gaúcho é a mesma se manter no G4 para subir para a Série A novamente.

19:37há 3 horas

ÚLTIMO JOGO DO CSA

O último jogo do CSA foi contra o Guarani, no Estádio Brinco de Ouro, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A partida acabou empatado em 0 a 0.

19:32há 3 horas

CSA

O CSA é 16º colocado da Série B, com 14 pontos. O Azulão quer se distanciar da zona de rebaixamento e se afastar do pesadelo da Série C.

19:27há 3 horas

MOMENTOS DISTINTOS

19:22há 3 horas

Olá, torcedor!

Seja bem-vindo e bem-vinda ao jogo do CSAGrêmio. À partir das 21h30 (horário de Brasília), a bola rola para a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B 2022

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