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O Cuiabá fez duras críticas à arbitragem polêmica de Alexandre Vargas Tavares na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Em nota divulgada no site oficial, a agremiação de Mato Grosso detonou a atuação do juiz estreante e classificou como esdrúxula.
"O Cuiabá EC qualifica como inaceitável o que ocorreu hoje na arbitragem da partida contra o São Paulo FC, no Morumbi, pela Série A. Não há justificativas para a escalação de um novato para a partida de hoje, alterando o rumo de escolher árbitros qualificados para as partidas do Brasileirão", escreveu o Cuiabá.
Durante o segundo tempo do confronto realizado no estádio do Morumbi, quando o placar estava em 1 a 0 para o Cuiabá, André Anderson, meia do Tricolor, conduziu a bola dentro da área rival e caiu após um contato do zagueiro Marllon. O árbitro Alexandre Vargas Tavares marcou pênalti e não foi chamado pelo VAR para uma possível revisão. Calleri converteu a cobrança e empatou para os paulistas, que viraram minutos depois e saíram com a vitória.
Além disso, o juiz responsável por comandar a partida expulsou o jogador Jonathan Cafu, minutos após o empate do São Paulo. Em lance de ataque, o atleta do Cuiabá errou o chute e acertou, com as travas da chuteira, a canela do zagueiro Arboleda.
"Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance", apontou o Cuiabá.
O UOL Esporte conversou com ex-árbitros, que analisaram as decisões de Alexandre Vargas Tavares.
Leia, na íntegra, a nota do Cuiabá
O Cuiabá EC qualifica como inaceitável o que ocorreu hoje na arbitragem da partida contra o São Paulo FC, no Morumbi, pela Série A.
Não há justificativas para a escalação de um novato para a partida de hoje, alterando o rumo de escolher árbitros qualificados para as partidas do Brasileirão.
Não bastassem todas as dificuldades impostas pelos gigantes do futebol brasileiro, que insistem na fórmula de inflar seus ganhos às custas das equipes médias, temos que conviver com a escalação de um árbitro sem condições de apitar na elite do futebol brasileiro.
Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance.
O Cuiabá informa que fará protesto formal na CBF, embora saiba que este tipo de atitude dificilmente gere alguma consequência palpável.
A discussão da criação da Liga Brasileira de Clubes e o discurso de união precisam ter como fundamentos duas premissas: o fim da desigualdade financeira das receitas, hoje na proporção de oito para um, e a profissionalização da arbitragem. Fora disso, o futebol brasileiro seguirá cada vez mais distante do esporte praticado em outras partes do mundo.
Cuiabá detona arbitragem após derrota para o São Paulo: "Inaceitável" - UOL Esporte
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