O Ministério Público de Milão enviou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição e um mandado de prisão internacional para o jogador Robinho, que foi condenado a nove anos por agressão sexual contra uma jovem. Apesar do Brasil não permitir a extradição de seus cidadãos, a medida pode permitir que o atleta seja preso caso decida deixar o país. As informações são do jornal La Repubblica.
No último mês, Robinho foi julgado em última instância na Corte de Cassação de Roma, ao lado de seu amigo Ricardo Falco, que também estava envolvido no caso. Seus advogados apresentaram o último recurso, que foi negado pela corte. Ainda em janeiro, o Supremo Tribunal da Itália confirmou a decisão do Tribunal de Justiça de Milão, tomada em 2020.
Quando interrogado sobre o ocorrido, Robinho sempre negou as acusações de violência sexual, apesar de admitir que se envolveu com a vítima. O jogador chegou a ser contratado pelo Santos em 2020, mas devido à forte repercussão do caso, seu contrato com o clube foi suspenso.
Relembre o caso
Em janeiro de 2013, em uma boate em Milão, Robinho, Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por violência sexual contra uma mulher albanesa, de 23 anos na época.
O caso contra os outros quatro brasileiros está suspenso, mas pode ser reaberto devido a condenação de Robinho e Falco. Durante as investigações, os envolvidos não estavam na Itália e, por tanto, não foram processados.
Em 2020, o GE teve acesso a áudios de Robinho e seus amigos fazendo pouco caso com a vítima. A divulgação dos áudios foram, inclusive, determinante para que o Santos suspendesse o contrato com o jogador de 37 anos.
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